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Mostrando postagens de abril 10, 2011

Espera de você

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É o poema das palavras assim distantes Que eu quero escrever É o poema assim das palavras errantes Que eu quero escrever É o poema assim das palavras andantes Que me formam Que me tomam Que me são Que eu quero escrever Esquecer E lembrar cada detalhe mínimo Do rosto deste poema Pois é de lembranças que vivo As desmemoriadas lembranças do passado Porque não têm o teu cheiro O som do seu sorriso e da sua voz Não tem o toque da tua pele Não tem o aconchego do teu abraço É um poema assim esquecido Que eu quero ter É um poema assim repetido Que eu vou dizer É um poema assim deprimido Que eu vou viver É um poema assim, espera - Espera de você. 

Precauções

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Eu me sou assim, julgamento mas quando deixo o julgar venho descobrir o luar. Quando deixo o julgar volto a respirar e não sou eu... Não, não, sim sou eu! mas outra parte de mim que temo - a legal, espontânea, regular Deixo essa outra parte de mim aparecer e é bom e me sinto bem "solidão é ter apenas o destino humano", disse Clarice e se ela mesma disse solidão é o que sou mas não precisa ser sempre. O sempre é agora e foi ontem e será amanhã? não... É aí que quando me dou, recebo e quando estou, me percebem e quando sou, vou e é assim que é um pé na maré outro na areia. Precauções da vida, sempre.