Chá, chuva, frio... noite
Chá, chuva, frio, noite: ela dormira o dia todo, praticamente. Passou mal ao subir o morro, o corpo lasso. Ficou com a calça de dormir de moletom molinho, cinza-escuro (a?) e a camiseta antiga do curso, preta, a primeira que havia comprado. O computador todo com vírus, o namorado falando que ia formatar e levar a gata embora. Estava prenha ou não? A gata, ela? As duas, era um possibilidade. Fora ao banheiro aliviar o intestino que funcionava quando queria. Funcionou, desinchou a barriga. Estaria prenha? A gata ficara fora o dia todo, passeando. Voltava pra comer. A dona pegou a gata, apertou-lhe a barriga: parecia sim mais rechonchuda, mas nem um movimento anormal de gatinhos. Na sua própria barriga também, nada de anormal, a não ser o atraso de ... melhor nem contar quanto tempo, era estranho, sei lá. Duas professora, ou melhor, ex-professoras, lhe enviaram e-mails, uma dizendo que ela deveria refazer o processo e acrescentar um outro, e a outra dizendo que achou o origina...