Acordei e fui ajeitar umas coisas minhas, umas caixas, jogar coisas velhas e excedentes fora. Putz, guardo lembranças não só na memória... lá estavam algumas coisas das quais não consigo me livrar: uma caixinha vazia de incenso afrodisíaco; uma tampa de caixa de bombom, da mesma pessoa; um recibo de uma joalheria - não, jamais ganhei uma aliança, foi um par de brincos anti-alérgico - e outras coisinhas. O recibo eu joguei fora, mas a caixinha de incenso e a tampa da caixa de bombom não. É, olha só, já ganhei uma caixa de bombons uma páscoa, 2008. Três anos. Esse negócio de contagem do tempo é uma coisa meio sinistra, a gente quando para pra pensar vê o quanto o tempo já passou, o quanto você deixou de fazer ou mesmo fez, o quanto você está ultrapassada pra algumas coisas, ainda viva pra outras, nova pra umas, tão velha pra outras... Um ano faz que conheci duas pessoas importantes pra mim. Uma não faz mais parte da minha vida, isto é, deixou claro que não quer. A outra é uma incógni...