Aligria II

- oi seu moço!

- opa, moça, como q posso lhi ajudá?

- oxe, seu moço, se alembra mais de eu não?

- vixi, moça, é tanta moça bunita e triste q passa por essas banda daki que num posso mi alembrá bem... sua graça?

- o sinhô mi deu um um potin dakeli ali, tá vendo? aligria!

- ah, sim dona moça! e óia q dessis potin eu num passo pra qualqué uma não! agora qui tô mi alembrando sim da sinhorinha!

- hehe... a aligria funcionou por um tempo, seu moço, mas passô logo...disisti de tumá, vissi?
- uai, mas po caus'di quê?

- ah, seu moço, mecho mais com isso não... mecho mais com amor não...mas lhi truxe o puema...

- mas óia que beleza! ta um cadin triste num é... mas é uma beleza!

- é, seu moço...essas coisa du coração num é pra mim não...mecho mais com isso não...
- é dona moça...mais quando nóis tá pra disistir de arguma coisa, aí vem a solução, num sabe?

- 'cê acha, seu moço?

-ara, tenho cirteza, uai! óia, leva essas tr~es vela e mais um potin desse aki!
- esse verdin?

- é, pode pegá!

- tá certo, seu moço...e akele vridrin vermelho? prefume?

- hm..é, é...pode se dizê qui sim! mas esse é caro dona Moça, e a senhorinha num tá pronta pra levá ele não!

- uai, mas quandu é qui vô pudê levá, intão?

- assim q me trazê um puema bonito e alegre, vissi?

- oxe, tão tá bão! tè mais, seu moço!

- tè mais dona moça! Ah! e não deixa as vela apagá naõ, vissi?

- tá bão! t+

- inté!

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