My mother's history
Ela tinha 21, ele 19. Ela frequentava a igreja, tudo certinho, ele também, não tão certinho. Namoravam. Um dia estavam a sós e... bom, ela engravidou. Conversaram com o pastor da igreja, o casamento viria porque era necessário, ela nao podia ser mãe solteira naquele tempo. Aos poucos, porém, ele foi sumindo, arrumando desculpas daqui e dali. Sumiu. Os irmãos dela queriam ir atrás dele, meio que vingar a irmã, mas foram contidos por ela e pela mãe. Agora era tarde. Ela sofreu, mas seguiu em frente. No dia 26 de abril de 1975 minha irmã nasceu.
Ela tinha 27, ele tinha 21. Minha irmã, 6. Ela estava na igreja, tudo certinho, ele também. Ela era nova naquela igreja e ele a recebeu com um cartão de boas-vindas. Ela foi agradecer, mas ele nem lhe deu atenção. Tempos depois, porém, demosntrou interesse em namorá-la. Ela expôs sua situação: não queria brincadeiras porque já tinha uma filha para criar. Ele pensou, pensou, namoraram por menos de um ano e logo se casaram. Dois anos depois, nova gravidez, e ela desejou um menino. No dia 20 de outubro de 1983 eu nasci, sem chorar. Dormia o tempo todo.
Ela tinha quase 33, idade de Cristo. Ele ia fazer 27. (nossa, minha idade atual!!). Moravam na cidade de Petrópolis, RJ. Ela queria sair de perto da familia dele, ele também. Tinham planos paulistas. Mas ainda em 1986, no dia 30 de março, meu irmão nasceu. Ela não queria entrar em abril ainda esperando ele. Foi para o hospital no dia 30 sem sentir nada e ele nasceu chorando muito. Talvez realmente nao fosse a hora...
Agora ela ia fazer 38, ele 32. Estavam já em São paulo e ela com mais uma criança a caminho. Foi descuido dessa vez, ela me contara tempos depois. O mais amado dos filhotes, apesar de não planejado, chegou ao mundo no dia 2 de maio de 1991. Nasceu rápido, sem dar muito trabalho. Tinha sede de viver.
Minha mãe realizou seu sonho de ter os quatro filhos, como a mãe dela tivera. Nas pontas, dois não planejados, e no meio, eu e meu irmão, cujos nomes foram pensados por meu pai mesmo antes de se casar com mamis. Cá estamos nós e hoje, dia de mamis, só eu que não estou lá no provavel almoço de família que está acontecendo. Minha irmã já é mamis, meu irmão menor, papis, os irmãos das pontas... quem será o próximo, nos indagamos. Minha mãe, vovó de três, está funcionando de mãe dos gêmeos do meu irmão. Família, êh, família, ah, família!!
Mandei cartão e uma bolsinha pra minha mãe, mas deve chegar só depois do dia 14, aniversário dela. A primeira poesia que escrevi na vida, depois do acróstico com meu nome, foi a "Mãe", que muitos dos meus colegas na escola não acreditaram que eu a tinha escrito. É meio boba, mas pra minha idade na época era uma obra-prima, e minha mãe gostou muito:
Mãe
Mãe é uma só
e é para toda vida
se a gente não cuidar dela
vai deixar de ser querida
Mãe é a melhor amiga
quie a gente pode ter
porque ela nos ajuda
a crescer e a viver
Mãe, não sei o que faço
para te alegrar
pois você minha mãe querida
já alegra o nosso lar
Mãe, aqui termino
essa simples recordação
espero que goste
pois foi feita de coração.
Brigada, mãe! Feliz dia!!
Ela tinha 27, ele tinha 21. Minha irmã, 6. Ela estava na igreja, tudo certinho, ele também. Ela era nova naquela igreja e ele a recebeu com um cartão de boas-vindas. Ela foi agradecer, mas ele nem lhe deu atenção. Tempos depois, porém, demosntrou interesse em namorá-la. Ela expôs sua situação: não queria brincadeiras porque já tinha uma filha para criar. Ele pensou, pensou, namoraram por menos de um ano e logo se casaram. Dois anos depois, nova gravidez, e ela desejou um menino. No dia 20 de outubro de 1983 eu nasci, sem chorar. Dormia o tempo todo.
Ela tinha quase 33, idade de Cristo. Ele ia fazer 27. (nossa, minha idade atual!!). Moravam na cidade de Petrópolis, RJ. Ela queria sair de perto da familia dele, ele também. Tinham planos paulistas. Mas ainda em 1986, no dia 30 de março, meu irmão nasceu. Ela não queria entrar em abril ainda esperando ele. Foi para o hospital no dia 30 sem sentir nada e ele nasceu chorando muito. Talvez realmente nao fosse a hora...
Agora ela ia fazer 38, ele 32. Estavam já em São paulo e ela com mais uma criança a caminho. Foi descuido dessa vez, ela me contara tempos depois. O mais amado dos filhotes, apesar de não planejado, chegou ao mundo no dia 2 de maio de 1991. Nasceu rápido, sem dar muito trabalho. Tinha sede de viver.
Minha mãe realizou seu sonho de ter os quatro filhos, como a mãe dela tivera. Nas pontas, dois não planejados, e no meio, eu e meu irmão, cujos nomes foram pensados por meu pai mesmo antes de se casar com mamis. Cá estamos nós e hoje, dia de mamis, só eu que não estou lá no provavel almoço de família que está acontecendo. Minha irmã já é mamis, meu irmão menor, papis, os irmãos das pontas... quem será o próximo, nos indagamos. Minha mãe, vovó de três, está funcionando de mãe dos gêmeos do meu irmão. Família, êh, família, ah, família!!
Mandei cartão e uma bolsinha pra minha mãe, mas deve chegar só depois do dia 14, aniversário dela. A primeira poesia que escrevi na vida, depois do acróstico com meu nome, foi a "Mãe", que muitos dos meus colegas na escola não acreditaram que eu a tinha escrito. É meio boba, mas pra minha idade na época era uma obra-prima, e minha mãe gostou muito:
Mãe
Mãe é uma só
e é para toda vida
se a gente não cuidar dela
vai deixar de ser querida
Mãe é a melhor amiga
quie a gente pode ter
porque ela nos ajuda
a crescer e a viver
Mãe, não sei o que faço
para te alegrar
pois você minha mãe querida
já alegra o nosso lar
Mãe, aqui termino
essa simples recordação
espero que goste
pois foi feita de coração.
Brigada, mãe! Feliz dia!!
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