Escolhas e festas julinas...

Vai chegando o mês de julho e muitas lembranças me vêm, coisas boas e más. Ano passado conheci um rapaz extremamente charmoso que trabalhava na semana do fazendeiro. Em outro anos, havia outro rapaz, mas comprometido, e não há boas lembranças. Sim, as minhas lembranças sempre giram em torno deles, dos pseudo-relacionamentos que outrora tiive. Atualmente, espero o mês de julho como quem vai se formar novamente: ao folhear as páginas do convite de formatura de uma amiga, comecei a sentir as mesmas emoções da época da minha formatura, que está ainda recente, em janeiro deste ano. Sinto-me novamente numa formatura e é bom; o mal é ter a sensação de não sair do lugar - e realmente não saí - de nao evoluir, sei lá. Mas evoluí, e percebo pelos meus textos, meu inglês, minhas opiniões, meu pensamento, minha forma de agir. Ainda que não totalmente maduras e responsáveis, minhas ações refletem o que aprendi academicamente falando. Não errei ao escolher meu caminho, as Letras. Não mesmo! Bom é isso, chegar ao fim e ver que vc fez a escolha certa, era isso mesmo que queria. Me sinto assim agora. E estou pensando em outras escolhas: atuar na escola mesmo. Esse negocio de curso de inglês acho que não é muito minha praia. Dá dinheiro e está sendo uma boa experiência, mas... me sinto um placebo, um remediar antes que prevenir: o ensino de linguas, e de todas as outras disciplinas deve começar a ser bom na escola, desde sempre, desde já. Cursinho de inglês não resolve se não há interesse, e percebo nítida falta de interesse de muitos dos meus alunos, que acham que aprender inglês vai ser meio que por osmose. fazer curso de inglês pensando no vestibular também não dá certo, o foco é outro. O curso em que dou aula, por exemplo, é um curso rápido de inglês, que proporciona ao aluno contato inicial com a lingua inglesa. Ilude-se quem pensa que vai sair falando e entendendo tudo, e ilude-se quem pensa que não, depende de cada um, mas a maioria pensa que depende totalmente do professor. Carga pesada!
Mas é isso que eu quero, é isso que vou fazer, ou morrer tentando: ensinar. O que? muita coisa. Ensino inglês. Ensino coisas que não tive intenção, sirvo de modelo a ser e a não ser seguido, sou chata ou interessante e criativa, tímida, feia, bonita, enfim, muita coisa para os alunos. Não tem como evitar ser tudo isso ou mais ou menos pra eles. Devo é conscientizá-los de que curso de inglês não ensina a se comunicar, só te dá vocabulário, vc tem que usar; que curso de inglês não é mágica; que estudar não é ir pra escola ou pro curso, é sentar e ler em casa, e ouvir o audio CD, fazer os exercicios, dormir ouvindo inglês, pq não, repetir 14 vezes a mesma palavra ou frase pra memorizar, pq não? Enfim, é a soma de tudo, é o querer, é a prática que te ensina, é o tempo. Eu quis, eu fui atrás, eu estou aqui, graças a Deus. É assim que tem que ser, as muita gente fica esperando o professor engolir e cuspir na boca deles, isto é, abrir a cabeça e depositar lá. Dificil. Tentador pular fora: já fui chamada de chata e etc. Dá tristeza, parece que tudo é inutil, mas não é, ainda que não vejamos os resultados. Lembro de muita coisa que professores me disseram que ficou na minha cabeça. Sempre fica, não tudo pq nao temos tal capacidade, mas sempre fica. Amém!

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