Nas entrelinhas-diretas (mas ele não vai ler...)
Diante do meu amor, eu mergulho
E desvaneço de medo
Sim, de medo e dor
Que você me fez passar
Uma decepção tamanha
Comigo mesma
Difícil de esquecer
Pior de aceitar
Pensei, quanta mesquinhez
E quanta (minha) estupidez
Lutei pelo vento
Quis segurar a força das águas
Talvez você não entenda
Mas em poema pra mim é mais fácil dizer
O quanto eu quis
E não mais quero você
As dúvidas permanecem em minha mente
E não sei saná-las
E não sei evitá-las
Tamanha vergonha e dor
Eu tentei entender
E eu te entendo
Mas o contrário não ocorre
Então, é fim
E o que me mata
É saber que minhas palavras e minha dor
Não te alcançarão
Não te tocarão fundo como eu intento
E o que me mata é a inutilidade disso
De’u gastar uma página de Word
Uma noite e pensamentos
Direcionados a você
Sabendo que
Nada adiantará
E você continuará
Na sua jornada torta.
O que me mata é não entender o porquê. Não entender nada.
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