O dia

Aproxima-se o meu dia e tudo que consegui planejar - consegui! ao menos - foi ir na pagoneja. Não é muito meu style, mas não podia deixar passar em branco e foi a unica festa que surgiu exatamente no dia - 20 de outubro.

Nasci às 2h da madrugada. Não chorei, apenas dei um gemido e fechei os olhos, entrando no estado em que me encontro frequentemente até hoje: sonolência pura. Não reclamava de nada, chorava quando com fome ou dor. Até hoje. Na verdade, durante a pré-adolescência e adolescência, virei uma reclamona de plantão, chata e ranzinza, e ainda sou um pouco, mas agora acho que com mais motivo. Eu me irritava com as coisas: me irritava com os apelidos infantis que meus pais mantinham comigo, me irritava com minha irmã, meus irmãos, com a falta de eu não sabia o quê na vida. Ainda sinto essa falta enorme de coisas, das coisas, do amor. De um amor que não é sexo, que vai além; de um amor que se detém e atenta para as mínimas coisas, as minhas mínimas necessidades, assim como eu me atentaria minimamente a esse amor. Essa sempre foi a sede que me moveu, me move e me persegue na vida: a eterna sede por amor.

Estou lendo alguns tutoriais de maquiagem com sombra verde. Comprei uma blusinha-vestido verde, gosto de combinar tudo. E sim tenho um estojinho de sombras, mas ainda estou aprendendo a usar. Nada difícil,mas só em dias especiais. Tem dia que nem quero sair da cama... e tem dia que quero me mostrar.

Meus alunos continuam misteriosos, querendo aprontar alguma nessa quinta. Vamus ver o que vai dar. Enquanto isso, vou lendo os tutoriais de make e ouvindo Elvis Presley, e musicas antigas que me lembram os idos dos anos 80... Gúdi náiti!

Thaís Poderosa Araújo.

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