A vida dói
'Cause there'll be no sunlight
If I lose you, baby
There'll be no clear skies
If I lose you, baby
Just like the clouds, my eyes will do the same
If you walk away
Everyday, it will rain, rain, rain
If I lose you, baby
There'll be no clear skies
If I lose you, baby
Just like the clouds, my eyes will do the same
If you walk away
Everyday, it will rain, rain, rain
Me arrumo por fora, comprei muita coisa nos últimos tempos: a jaqueta de couro, calças jeans, lenços, blusinhas, casacos, sapatos e sapatilhas, acessórios, make, enfim... Estou bem. Por fora. Aparência é tudo nesse mundo. Mas hoje acordei com os olhos inchados e eles foram lavados de dentro pra fora assim que os abri. A vida dói.
A vida dói
como um recurso num tribunal de causa
que não dá o devido retorno,
a indenização esperada,
o fgst, a pensão, a aposentadoria
do coração.
A vida dói em si
como quando se sente uma dor insentível
que não está lá, no físico
mas está lá
no coração
Não no miocárdio, mas no coração
na razão de não ser quem se é
na vida que dói
uma dor lancinante que pesa
e dói
e acaba com o dia.
é... a vida dói
e a dor me inspira
Estou um tanto sem chão. A algum tempo atrás, descobri uma música do Bruno Mars, "It will rain", ouvi assisti do ao clipe e achei linda, me faz lembrar de coisas do passado. Não imaginei que logo faria parte do futuro, o presente que vivo agora.
Os continentes um dia se separaram na terra, dividindo Pangéia, nosso antigo território. África ficou longe do Brasil, Europa longe dos EUA, ou sei lá. Acontece que os continentes e países circulam atualmente e as pessoas que podem circular são cosmopolitas. Eu não sou, mas já encontrei vários. E nesse encontrar reside o tormento do não saber dizer sim ou não a possibilidade do novo, possibilidade temporária, vale dizer. Como romântica inveterada e maluca, sem pés no chão, eu sempre arrisco pelo sim e levo a pior, fato. Pangéia está na impossibilidade de voltar. Assim sendo, vou-me embora para Pasárgada, que lá sou amigo do rei. Bye!
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