2019 - YOU
Em 2018 elegemos quem não queríamos, ou ao menos um grade grupo de pessoa scom quem tenho contato não queria, mas enfim, faz-se um novo governo no Brasil, e em Minas Gerais igualmente. Oi, meu nome é Rebeca, repaginei o blog.
Pensei em criar um novo blog no wix, porém não sei que tipo de serviço eu ofereceria. Mas não ofereceria serviço algum, pois pensei em me divulgar enquanto escritora. Há alguns dias comecei a assistir uma série nova da netflix que me fez voltar a esse sonho enterrado: sim, estudei letras basicamente para ser escritora, mas não existe curso para isso, não da maneira que eu pensava existir, tipo, eu sairia da faculdade já com contrato assinado com uma editora, tarde de autógrafos, lançamentos, viajens, entrevistas, tv, fama, dinheiro, etc etc e muitos, muitos livros publicados. De poesia? Eu mesma desdenho de emu trabalho. Não sei se existe um público comprador e leitor de poesia, pois a poesia para mim é parede, árvore, é nuvem: parte inexplicável de mim. Imagine alguém me perguntar o que faço, o que sou e eu disser, sou poeta, chique! A protagonista da série (ou não seria? não tenho certeza do papel de Beck, na verdade ela é alvo da obsessão de dois personagens, um deles o narrador).
Beck, olha só, o nome dela é Beck, mas é sobrenome e não um apelido para Rebeca, mas me identifiquei por completo com ela e desde o primeiro episódio me pego pensando no sonho que engavetei. Hora de desengavetar. Hora de escrever sem medo, sem pressão. Mas terei retorno? Quem lê blogs nos dias de hoje, quem lê poesia?
E quando você se identifica, ou entende, ou torce para o maluco psicótico? é o que me acontece nessa série, assim como foi em Hannibal.
Queria escrever romances. Queria escrever para um jornal, algo assim. Queria que minha escrita tivesse protagonismo na minha vida, em algum momento. Faz 23 que escrevo. Vinte e três anos, contando a partir dos meus 12. Quer dizer, na minha vida tem, mas não na profissional. Parece tão fácil hoje se publicar, mas não sei, preciso achar algo que me atenda. Na verdade, andei pesquisando e já achei uma ferramenta que pode me atender perfeitamente, mas... poesia?
Escrevi um poema por encomenda dia desses. Quando isso acontece, aviso logo que demora pois a musa tem que aparecer, pode ser em horas, dias, semanas, mas ela vem. Acho que essa encomenda tinhas umas duas semanas e ontem à noite durante um banho que tive que inteeromper para escrever, ela veio, a musa. Inspiração. Escrevi no blodo de notas do celular.
É estranho escrever no computador ou no celular, e-books são estranhos, mas fazem parte da vida moderna, e é por aí que estou me embrenhando, sem ver o final desse mato. Por que sempre penso no pior? E o medo de errar, de virar chacota? E a vontade de um canal no yoube, mas e a vergonha de me expor? Gee, it sucks.
Pensei em talvez escrever em inglês. Who knows? Alcançaria um público maior, for sure. Mas eu nem lembrava que tinha criado a "Coluna de quinta". Preciso eu me levar um pouco mais a sério.
Enfim. 2019 começou e é isso aí, estou curtindo as férias em casa mesmo, com a baby (5 anos!) enquanto o mozão começou a trabalhar, glória a Deuxxx!! Amanhã, coluna de quinta. Se a musa me visitar, escreverei. Bye!
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