A diferença

 Os 10 beijos mais famosos da história da arte | Revista Bula

Que diferença faria um presidente e governantes que desburocratizassem o sistema, que tivéssemos todos um cadastro único que valesse para tudo.

Pessoas que se preocupassem com o equilíbrio social e econômico do país, e não só o seu e dos seus. Que pudessem dar parte de seu alto salário para os mais necessitados e não classificassem o auxílio emergencial como dívida para o país. 

Governantes que aproveitassem o tempo de pandemia para abrir prédios abandonados ou não usados para os moradores de rua, que providenciassem documentos, roupas e alimento para quem não tem, que abrissem abrigos para as mulheres e crianças em situação de risco, que providenciassem terapia gratuita e de qualidade para quem não pode pagar.

Que se fizesse reforma no sistema carcerário, reforma política, reforma de valores na sociedade.Que se pensassem em conjunto nas ações.

Que os professores fossem chamados a construir planos pedagógicos palpáveis e reais. Que o aluno pudesse dispor de tempo, seu próprio tempo para aprender. 

Que só recomendasse medicamentos quem entende deles. 

Que a falácia da mídia do "estamos juntos" nem fosse necessária e nem soasse tão falsa. O apresentador do jornal volta para sua casa em seu carro, com todo conforto e segurança. 

Que a necessidade de isolamento e quarentena não fossem tão mal aceitas já que a população teria educação.

Que o conceito de educação fosse amplificado a esse nível desburocratizado, democrático, acessível. 

Que o dinheiro não comandasse as vidas: nem a de quem vive, quem vai viver, quem não vai e como.  

Ah, governantes que ansiassem por igualdade, que promove bem estar e combate o crime e a violência.

Não precisa pôr Deus no meio, igreja, bíblia. Precisa é pôr vontade e o bem na frente do dinheiro.

Precisa pôr vidas â frente da economia, e essa conta fecha sim, fecha muito bem, e dá pra fazer sim, dá pra fazer muito bem. 

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Que triste o nosso mundo.

Que triste produtos novos e seminovos jogados no lixo por puro capricho.

Que triste comida embalada e boa ainda sendo descartada enquanto pessoas sofrem e morrem de fome. 

Que triste que chegamos tão longe em medicina e tecnologia, mas o mundo não está a salvo nem se conecta como um todo para radicar a fome e a doença.

Que triste precisar ter uma arma em muitos lugares.Que triste ter armas liberadas em muitos lugares. Que triste achar que precisamos delas.

Que triste a pena de morte, o aborto, a eutanásia, o assassinato, o suicídio, a violência.

Que triste são os traumas que criam homicidas, psicopatas, serial killers, pessoas desajustadas e sofridas. 

Que triste essas lágrimas de impotência em meus olhos agora. Que triste.

Comentários

Lucia disse…
Triste é saber que o que fazemos é quase nada perto do tanto que precisa ser mudado e reconstruído. Nossa geração não vai ver isso não. Morreremos sem saber se nossos netos terão mesmo um futuro...Um futuro que seja dígno.
Lucia disse…
Mas meus parabéns pelo texto...Perfeito.
Rebeca disse…
obrigada pela leitura e apoio.

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