Feliz novo ano!
2023
2023! Mas tenho receios. Aliás, agora há pouco vinha-me texto em mente sobre receios, mas esqueci porque não escrevi na hora. Minha musa é temperamental, meu raciocínio nem sempre guarda as "genialidades" que porventura me passem pela cabeça.
Bem blog. Vamos lá. Que receios tenho? O maior deles, que é o sonho, é publicar.
Ou não conseguir.
Proposição:
Rebeca escreve poemas ou publica seu(s) livro(s).
Rebeca só, e somente só será feliz depois de publicar seu(s) livro(s).
Rebeca escreve e é feliz.
Tenho estudado tanto para esse novo concurso que me veem proposições assim em mente. Raciocínio lógico-matemático. Não posso dar detalhes, mas quando (e se) passar, ah, contarei tudo!
Entristece-me pensar em deixar a sala de aula, mas preciso. Cheguei no meu limite sob todos os aspectos.
Ah sim, receio: voltar em fevereiro. Queria começar o ano já em outra carreira, mas é tudo um processo, um passo a passo que minha ansiedade às vezes não permite seguir, ou segue raivosa.
Tenho estado raivosa. Fase de mania? Pode ser. Sou bi? who knows... (-polar, eu quis dizer!).
Tenho estudado também sobre libertar a mente, que tudo está em nossas cabeças, que eu posso e devo controlar minha vida. Ora, coisa difícil! Nos meus dias bons, leio e me aquece a alma adquirir o conhecimento dessas coisas. Nos dias maus, acho tudo uma grande besteira. Hoje estive em um dia bom; assisti até mesmo a um filme espírita, crença da qual sou simpatizante. Não sei por que, mas ela me diz algo. E os filmes e novelas espíritas brasileiros ficam tão medíocres ao tratar do tema, limitam-se a vidas passadas, encontro de almas. Será só isso?
Na verdade, acho que tudo em que acreditamos passa a ser verdade. A nossa verdade. Passa a existir quando cremos e professamos aquilo pelo poder da palavra. Como quando deus criou o mundo que (ainda) é a verdade para mim. Que Ele tenha criado o mundo disso sei; todo o resto de histórias que se conta na Bíblia ou qualquer outro livro sagrado, por conter tantos pontos polêmicos e motivos de discórdia, nem muito importa. Estamos em outra era, outros tempos.
Receio o tempo todo estar errada. O medo que a igreja/religião nos impõe é terrível! Até certas traduções da Bíblia cooperam para a aflição da alma: céu ou inferno, não há meio termo! E quando passo a questionar, ainda que silenciosamente, comigo mesma, certos ensinamentos, práticas e dogmas, o juíz da mente me condena, é implacável! Aos poucos, com a insistência e constância das perguntas e descobrimentos que delas advém, consigo me libertar. Para tal, indico o livro "Os quatro compromissos" de Don Miguel Ruiz. Ei de adquirir ainda "O quinto compromisso" que me parece ter sido escrito pelo filho de Don Miguel.
Enfim. O ano começa com (in)certezas e receios, planos e medos porque muita coisa parece estar nas minhas mãos ( ou na minha mente) e muita coisa também não está. Aceito o dia de hoje, pois só tenho ele, o presente. Grata. Bye.
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