Sobre o mestrado e o calor
Parece que agora é sério: vou me afundar mais na zona de conforto. Enquanto a educação pública continua afundando, salva aqui e ali por iniciativas individuais, eu vou confortavelmente reclamar uma cadeira no mestrado ufeveano. Não que eu seja peça chave pra que a educação mude completamente de rumo, mas me acho na obrigação de estar lá fora. Ao mesmo tempo penso que os bastidores tem um papel importantíssimo de reflexão sobre a realidade, ainda que distante do meio acadêmico, e podem propor soluções e caminhos, ainda que distantes... Bom, esse negócio da distância é que complica tudo. Se eu me formo e continuo no meio acadêmico ad eternum , não me acho muito no direito de dar pitaco no mundo da escola pública lá de fora. Se bem que, no meu caso, eu falaria como ex-aluna de escola pública, e assim, a meu ver, teria alguma credibilidade. Não que professores universitários não tenham, mas acontece que, querendo ou não, podemos incorrer num mundo ilusório, onde tudo é possível e adapt...