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Mostrando postagens de novembro 23, 2010

Burra.

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Tem hora que a gente encontra alguém tão certo, tão vida acadêmica, tão, tipo assim, tão normal fazer graduação, mestrado, doutorado...me sinto burra e perdida.  Ele é mais, muito mais do que eu podia supor. Tem horas que a gente se sente um cocô. Burra. Caí na graduação de para-quedas, sorte. Eu sempre digo que vim de baixo mas com ele, me sinto ainda mais embaixo. E com medo, medo de perder isso, de perder essa porta, essa chance, esse ele que ele é, tão tudo, tão simples, tão meu...por hora.... Não fala muito, mas sente sim, me sabe, me conhece, brinca comigo. Brincamos no carro na chuva. Brincamos de ser a gente mesmo, de fazer bobeira... brincamos tanto e amamos tanto.  Mas eu me sinto tão menos, tão menor, tão medíocre. Eu ouço música clássica, eu estudo linguística, literatura, inglês, semãntica, mas... é como se tudo isso fosse nada, pq é nada pra ele, isto é, é uma coisa natural, nada mais que uma obrigação, enquanto que pra mim é um marco, uma vitória sem tamanho. Pra que