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Mostrando postagens de agosto, 2017

Crisis part II

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Hoje voltei para casa quase sem voz, garganta doendo. Você deveria comprar um microfone, dizem. Mas e as finanças que não permitem? ... Estou inteiramente cansada e senti-me de repente fragmentada. Li rapidamente a postagem que anteriormente havia feito sob o titulo Crisis e lembrei-me do filme fragmentado que gostaria de ver. Ando esquecendo tantas coisas, me atrapalhando com prazos e entregas que temo desenvolver qualquer distúrbio psicológico. Professores tem mais propensão ao Alzheimer, mais propensão a desenvolver depressão, mais cedo perdem a voz, desenvolvem todo tipo de artrites, cansam-se tanto e... trabalho inútil? É o que sinto. Quer dizer, o que fazer no meio de uma crise pessoal que se junta à uma crise existencial em meio a uma crise que se arrasta por anos - senão desde sempre - no país? Parece que não há o que fazer e esse "não há" está me matando. Parece que o que está à mão, coisas pequenas, é o que devemos fazer: continuar trabalhando, comprar, passe

Senseless

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A vida parece sem sentido no mundo estritamente humano, já sinto isso aos 33. Tem sido um ano ... sabático, no sentido mental e reflexivo, não na prática. Quem me dera tirar umas longas férias, repaginar a vida fazer outras coisas. Não sei se quero continuar como estou, fazendo o que faço. Na verdade, não quero. Muita coisa me diz que não, mas meu idealismo diz que eu devo "never give up". Mas não estou desistindo, talvez desista de algo que está minando minha saúde mental, e ainda não sei o que é. Vivo de especulações. Vivo um desânimo total, sem descanso apesar de dormir bem, esquecendo coisas, sempre atrasada com tudo. Sinto falta e mim mesma, de fazer algo por mim.  Life my be senseless but love may fulfill it with its strong and easyness don't know what to do by now I maybe I'll keep going not knowing because life, this big mistery, won't give us answers. É isso. Tem muita coisa aqui dentro que mal consigo expor em palavras, mas ainda

Crisis

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Diz o ditado que não adianta chorar pelo leite derramado, mas acho que meu intelecto não entende bem essa expressão, pois o que mais tenho feito nos últimos dias é pensar no passado, no que fiz de errado, no que poderia ter dado certo e não deu. Tortura! Sim, mas sempre foi uma tortura normal e tolerável em pequenos moldes na minha vida, limitava-se a momentos de cabeça vazia, passava depois. Mas hoje eis que acordo e começo a pensar, como se tivesse sonhado com o passado, e me vejo aos prantos pensando no meu passaporte me branco. Nas coisas que poderia ter feito diferente na graduação. No dinheiro que jamais economizei. Nas pessoas que desprezei ou nas que me desprezaram. Cheguei até a pensar que não deveria ter constituído família antes de ter realizado tudo. Tudo o quê? Onde estou, quem sou? Meu trabalho não tem me satisfeito, parece que estou fazendo algo inútil, lutando contra a maré. Não sei até que ponto isso é verdade, e me dá vontade de pesquisar, ficar um pouco de fora

Beba com moderação

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Hoje não foi dia de moderação. Hoje teve taquicardia. Nervosismo. Dia de fúria. Dia que de atípico tem se me tornado rotina, angry, heart beating fast, angry and hungry as well. Tenho TOC? Tenho problemas de coração? Porque as costas dóem tanto? Porque essa dor na coxa? Porque o folego curto depois de subir apenas cinco degraus? Envelhecimento precoce, ferrugem? I'm getting rusty, yeah I know. Durante o dia, nada. Agora à noite, elétrica. mas amanhã... acordar cedo, trabalhar... como? Estou cansada, querendo fazer outras coisas além das habituais, não ser eu ou ser mais eu. Moderação, foi a palavra que li no devocional de hoje. Moderação. Estou moderando demais, tanto que se piso um milímetro fora da linha, todos notam. Respira fundo. Moderação. Escrevo, escrevo. Vai escreve freneticamente, tá no sangue, é maior, é a musa que chama. escreve a ela. escreve ao teu torpor, ao alienamento das células, ao tempo que corre. Escreve e acaba porque a bateria do n