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Mostrando postagens de junho 12, 2011

Acordando no inferno em um 12 de junho

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O que quer que aquele dois de copas tenha me predito de bom, o oposto ocorreu: tudo foi mal nesse sábado. Claro, não foi bem assim, já que me coroaram a rainha do exagero: algumas escolhas e decisões erradas me levaram a acordar no inferno neste domingo. O diabo passou a noite a meu aldo, aproveitando-se ao máximo de minhas volúpias. Ao amanhecer do dia, ele não pode esconder sua face, reconheci-o. Fechei a cara, nada de palavra, não conseguia falar. Ele mora ao lado, ao lado do bailão ocê ki sabe, sô! . A rua que dá em sua casa engana que é céu: sobe em morro, para no meio. O esconderijo, parecendo abrigo, também não pode esconder sua face ao raiar do dia: eu estava em meio ao caos de um quarto-cozinha-banheiro. A cama, quase caindo; o colchão, ou o que restou dele, espumava-se pelo chão e tinha intima relação com o estrado da cama, tanto que deixava que as costas desavisadas de alguém o sentisse inteiro. As minhas costas. Sinto dores terriveis agora. Dores do estrado da cama e dores