Rebeca Melo

Apaguei tudo que tinha escrito aqui, devaneios. Acredito sim que estamos (ou estou?) entendendo Deus errado. Não o vejo mais como o Deus castigador do Velho Testamento. Tampouco com a ampla tolerancia dos neo-pentecostais. Ele é um Deus pessoal, portanto, se revela de forma particular a cada um. Se Moisés escreveu o Pentateuco o via daquela maneira, ou escreveu daquela maneira é porque chegou a seus ouvidos o Deus judaico daquela maneira, naquela visão de mundo dele. Lembrando que não havia escrita até certa época da humanidade, portanto as coisas eram contadas nas famílias, aos vizinhos e assim ia. Tanto que nos veio o ditado "quem conta um conto aumenta um ponto". Não há ma em dizer que há visão de mundo humana na Bíblia, pois se Deus se relaciona conosco, bem sabia Ele que assim seria. Se eu escrevesse qualquer parte da Bíblia, esta ia ter a minha particular visão de mundo. Porque há os quatro evangelhos, livros apócrifos, etc? Cada um traz uma visão de Deus e Cristo. O qu

E chegou! Por fim.  Comecei a escrever uma lista no facebook de 39 coisas sobre mim, mas parei pois, além desse tipo de coisa estar fora de moda nas redes sociais, achei-a frívola e fria, eu falando de mim mesma. E quem melhor me conhece? Deus, claro.  Escrevo porque assim sou. Para além de talento ou dom natural, eu escrevo, escrevo porque sim. Não é bem porque quero ou gosto, faz parte de mim. Ainda que seja uma bosta, coisas inúteis, que ninguém vá ler ou entender, que eu não vá ser conhecida e reconhecida, escrevo porque assim sou. É como a pessoa que nasce naturalmente com a voz melodiosa, boa, afinada: ela canta porque faz parte dela. Ainda que nunca seja famosa e reconhecida, que nem ganhe rios de dinheiro, ela vai continuar cantando porque assim é. Faz parte dela. Então quer eu queira ou goste ou não, escrevo, escreverei.  Estamos a um passo do segundo turno para a presidência entre, (que surpresa!) Bolsonaro e Lula. Não falarei disso. Tem me cansado e assustado demais. Nunca v

  Vamos lá, aquele cansaço. Achei em Minas a expressão perfeita do que sempre senti: "que preguiça!" Nunca tinha usado a palavra preguiça com esse sentido tão amplo que aqui é usado. E hoje a entendo perfeitamente! Preguiça de tudo eu tenho. Preguiça das pessoas que acham que a vida é beber, cair, levantar, que tem que tomar uma, tem que isso, tem que aquilo. Preguiça de mulheres que só conversam sobre os feitos de seus filhos. Preguiça de gente que diz que o Brasil não presta e blábláblá, mas não sai daqui. "Ai se eu pudesse!" se não pode, cala a boca! Preguiça de gente que acha que racismo reverso existe e é válido. (sim, um "colega" inclusive. É. Professor). Preguiça de quem só fala de trivialidades, ou de quem só fala de coisas difíceis, ou... preguiça de gente que fala mesmo! Ás vezes acho que vou me calar para sempre, emudecer. Tanta coisa tem acontecido que me deixa embasbacada, e falar parece nunca adiantar. Eu não sei falar. Eu não sei, talvez, co

O Instituto de Educação de Minas Gerais é uma das escolas mais antigas e tradicionais de Belo Horizonte, tendo formado inúmeras professoras do ensino infantil/ fundamental I, à época chamadas normalistas. Desde sempre, o Instituto prezou pela qualidade do ensino e conta hoje com muitos professores que também são ex-alunos. O prédio inclusive já abrigou temporariamente outra escola, o Barão do Rio Branco, e para além disso, abriga em si histórias de vida, memórias, dores e amores. Um governo genuinamente mineiro, para além do sotaque, quereria preservar e melhorar um espaço tão rico e representativo da educação, mas infelizmente não é o que vemos no atual. Uma gestão capitalista e empresarial, passando por cima de cidades, mar de lama, Serras, patrimônios de valor imensurável, patrimônio humano inclusive, que o digam os professores! Uma gestão que não preza pelo diálogo, mas pela imposição; uma liderança que não gesta, mas demanda; não conversa, exige; não ouve, só fala. As normalistas

eu amo essa foto Quero escrever para deixar registrado. Para que um dia, quando e SE eu tiver um diagnóstico, eu entenda o que me aconteceu nesses dias.  Na outra postagem sugeriram-me tratamento. O meu é pelo SUS, aí já viu. Gosto, uso e confio no SUS, porém sempre demora bastante. Bom, passemos ao relato do que vem me acontecendo. Acordei na segunda (dia 08) com muita dor na minha querida lombar. Consegui levantar, consegui andar, mas como a dor era muito forte, preferi não ir ao trabalho, fui ao médico do posto. Fui pela manhã e me marcaram à tarde. Detalhe que eu já havia procurado consulta especializada em junho, ao que o médico me passou alguns medicamentos e o pedido de uma ressonância magnética. Estou no aguardo desde então, da ressonância. Enfim, fui ao médico na segunda à trade, expliquei toda situação e ele me deu outra receita de medicamentos, pois eu não tinha pegado os outros da receita anterior, inclusive me prescrevendo nova medicação para injeção. Tomei a bendita depoi

Existe uma parte de mim que sempre dói. Pode ser a qualquer momento, em qualquer momento... lá está! A dor... Na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença a dor fez os votos comigo apesar de que eu não fiz com ela...não tive escolha.  É a companheira mais fiel. Essa dor é parte de mim, subconjunto natural expressada pela grandeza maior. A dor cresceu comigo e tornou-se física. Pronto. Caos. Pode estar tudo bem, mas ela está lá porque tudo é muita coisa para estar bem. 

  Essa imagem é exatamente como tenho me sentido nessa década que está findando para mim. Esse ano, 39. São muitíssimas descobertas, caminho para o final, estou vencendo, mas vem pancada de todo lado, de todo jeito. Quando eu percebei que essa vida era um ringue, só tomava pancada e perdia as lutas. Saía do ringue ganindo feito um cão chutado. Hoje, vou continuando de pé, mas tal qual um lutador que já tomou pancada demais na cabeça e começa e ficar meio lelé, cá estou, sorrindo, sangrando, descobrindo, apreciando, sangrando, cambaleando.  Ninguém sai ileso desse ringue. São raras as lutas de UFC em que, de cara, um dos lutadores dá um golpe certeiro e nocauteia o outro, sem sofrer nada. Na maior parte das vezes, o juíz segura os braços de dois homens que, ao final dessa luta, estão esbaforidos, sangrando, mas de pé. Um deles tem o braço levantado e mal consegue celebrar a vitória. Comemora, vai até o outro, cumprimenta, diz qualquer coisa e sorri com o protetor de dentes ainda na boca

Não me lembro o que fiz ontem. Fiquei absorta pensando que dia teria que voltar ao trabalho, se eram dez dias corridos ou úteis, e como não está especificado no atestado médico, contei dez dias corridos, volto amanhã. Ah sim, planejei as aulas de amanhã ontem.  Não consigo fugir dos meus planos. Se eu planejo que vou fazer isso amanhã e aquilo no sábado, é assim que deve acontecer.  Hoje fui ao banco com o marido e depois, finalmente adquiri o cartão novo de ônibus, foi quase como uma carteira de habilitação. Agora tenho três bancos me roub... "gerenciando" meu dinheiro.  Comecei o dia comendo canjica, que fiz ontem na panela de pressão nova, e estou agora terminando esse dia comendo canjica. Aos poucos, a memória recente vai voltando conforme eu escrevo. Escrever é terapia.  Tenho facas novas, panela nova, logo terei um novo lar. As coisas novas materiais podem nos fazer seres novos? Até que ponto nos modificam? Virarei uma burguesa que se esquece das origens?  Minha filha e

Pay day , dia feliz! Mas os boletos vêem e nossos planos ambiciosos abocanham grande parte do meu rico dinheirinho. Bom que ao menos eu tenho como pagar as coisas e comer. Ah, comer! Tem ficado mesmo caro esse luxo. Hoje fizemos compras que ultrapassaram e muito a expectativa de gastos, e nem compramos tudo da lista.  Dois admiradores e estudiosos da Amazônia sumiram por lá. O presidente, ao invés de pedir maiores esforços da polícia na investigação, disse que eles estavam fazendo um "passeio" perigoso e que podem até ter sido "executados". Senhor, noção, nenhuma! O lema desse senhor para se reeleger é "sem corrupção, sem pandemia e com Deus no coração!". No comments .  Lutei para não usar a conta do itaú, mas por fim, não tem jeito. Para comer, morar, existir, praticamente dependemos dos bancos, ou mais precisamente, de dinheiro. Que vida.  Continuo cansada, em vários aspectos. Queria estar na tranquilidade das férias, mas estou na ansiedade de uma licenç

Acordei essa madrugada do nada, desperta. Comecei a orar e adormeci de novo. Não senti medo nem nada. Muitos sonhos, cabeça cheia. Efeito do remédio? Tudo eu acho que é ele agora. Estou com os olhos cansados, a vista ligeiramente mais embaçada do que o normal, muito tempo de tela. Tenho algumas coisas a fazer, mas estou bastante desanimada. Ansiosa por amanhã, pay day . espero que não haja nenhum problema com cartão dessa vez! Agora com nosso novo plano secreto familiar, com tantas prestações a pagar, não posso ter nenhum problema. E nem me dar ao luxo de pensar em trocar de carreira, pelo menos não agora. Andei olhando os concursos abertos atualmente, nada. Ainda não é hora, eu preciso respirar fundo e seguir em frente. Não vou fazer projetos, nada mirabolante. Nem quero fazer nada. Desanimo total.  Assisti a Father Stu , um drama. No início, parece bem chato, mas daí da metade para o final fica interessante, mais tocante, mais envolvente. Um ex boxeador que vira padre, é o que diz na

"Maybe you should know that my mama don't like you and she likes everyone!" Alguém ouve Justin Bieber enquanto estou aqui no quarto com uma sacola na cabeça após passar o creme de hidratação. Lavei roupas, fiz almoço: lasanha. Não me livrei da carne 100%, então foi com presunto. Como ovos, até tomei leite outro dia, coisa que "cortei" digamos 50% da vida.  Todo nosso sistema humano de vida e alimentação está enraizado no mal: o que fazemos ao outro, a outras vidas e a nós mesmos. De vez em quando me parece que as ações individuais não fazem diferença. Fazem? Assisti à temperatura máxima desse domingo, que foi Mentes Sombrias. Como o filme terminou sem sentido, fui buscar e descobri que faz parte de uma trilogia de livros e por isso, talvez ainda saia a continuação. Se não for para sair, não deveriam nem ter feito o primeiro filme. Acho que quando começaram Harry Potter, a ideia era ir adiante, não? Crepúsculo, Cinquenta tons, etc etc. O filme é bobinho, romance

Hoje não foi muito diferente de ontem. Assisti às aventuras de Dick e Jane , ri bastante. Jim Carey né. Assisti alguns trailers de filmes de terror, coisa que irritou meu marido. Ele, aproveitando que estou em casa, usa meu celular o dia todo para trabalhar. O dele estragou-se e ainda não pôde comprar outro, daí colocou o chip no meu e uso o whatsapp business. Quando estou no trabalho fora, ele fica no computador. A gente é mais amigo que tudo e não sei se isso é bom.  Fui até a pracinha com minha filha, tomamos um solzinho necessário. Compramos chinelos novos. Acessei o DED e descobri que fecharam o primeiro bimestre de aulas das minhas turmas do nono ano, portanto, não consegui registrar nenhuma aula. Sei que estou super fora do prazo, mas coloquei as notas e, estando de licença, nem tenho obrigação de fazer isso, mas fui com boa vontade hoje registrar as aulas, porém não deu.  Estive pensando se conseguiria ter a dispensa das aulas da noite, para aliviar um pouco a carga. Na escolha

  Acabo de assistir Morbius e até gostei, apesar de ter ouvido críticas ruins do filme. Gosto desses ditos antiheróis (menos Dead Pool ). Mas é estranho que um cientista não perceba as consequências de seus atos, no caso, a mistura de dna humano e animal, que só nos filmes "dá certo". Tem um monte de enroscos no caminho, mas por fim, ele sobrevive e segue seu caminho, nem céu nem inferno, apenas seu caminho, tal qual um jack-oh-lantern .  Tem um monte de enroscos no meu caminho.  Eu estava acompanhando a Semana Vinícius de Morais, mas ontem não consegui acompanhar, desisti. Não ganhei nenhum dos dois livros que foram sorteados pelo professor que está ministrando as aulas - @profrodrigobarreto no instagram, recomendo. Desanimei. estou me permitindo desanimar esses dias. estava lavando vasilhas, como se diz aqui em MG, e lembrei que sempre tive essa tristeza, foi como uma lembrança, uma constatação de coisa que eu já sabia e vinha tentando deixar de lado, ou ao menos não demon

Ontem à noite tomei o remedinho antes de dormir. Não notei nenhum efeito anormal até agora, já que ele me foi receitado mesmo para descanso. Não tenho problemas para dormir, mas para ter um descanso mental apropriado, digamos.  Aconteceu uma situação com minha filha na escola, que ela tentou esconder. Oito anos de idade e já tenta esconder situações da gente. Haja conversa! Estou com uma leve dor de cabeça. Será efeito do remédio? Tudo agora eu acho que é o remédio.. Assisti a Falling Down (um dia de fúria). Acho que o sistema humano em que vivemos é falho e adoece as pessoas. Quem estuda e se esforça não tem a recompensa à altura de seu esforço. A justiça não é feita, tem gente com fome. O que comemos, o que bebemos, tudo contaminado, tudo ruim... Qualquer um enlouquece, se parar para pensar.  Comecei a ler um livro do qual falarei depois, vou ver qual é a dele mesmo. Queria comprar o livro físico, mas o preço não está acessível. Nada parece ser acessível quando você tem pouco capita

Peguei o atestado ontem, e o prazo começa de ontem, mas como fui trabalhar, considero hoje o primeiro dia. Vamos lá. Na sexta-feira, dia 27 de maio, estava eu em sala, falando sobre Fashion , capítulo 2 do livro Become 9º ano, passava um vocabulário sobre types of cloth . Um menino deu um tapa na nuca do outro, uma brincadeirinha tão leve e saudável, não é mesmo? Mas o outro não levou na brincadeira e começaram a se socar, literalmente em sala. Eu fui com o livro para cima deles, mas vi que a briga não ia parar, portanto me afastei. percebi que alguns alunos começaram a filmar e pedi que parassem, mas obviamente eles não atenderam. Pedi que o vice-diretor fosse chamado, ao avistá-lo, fui ao encontro dele, ao passo que na sala os alunos arrumaram todas as cadeiras e carteiras que os lindos brigões derrubaram. Quando cheguei à sala com o vice-diretor, com quem estava falando da briga, alunos começaram a relatar o ocorrido e a atenção dele voltou-se para eles. Fiquei lá na sala enquanto

  É isso. O que acontece quando uma professora não recebe seu salário? Queria saber, pois foi exatamente o que me aconteceu na última sexta-feira, quinto dia útil do mês, portanto, dia de pagamento. Pay day . Esperei o dia todo, nada. O governo de MG determinou que migrássemos para determinado banco a fim de recebermos nossos salários. Escolhi permanecer no banco de sempre, e vinha recebendo normalmente através da portabilidade, quando surpreendentemente fui escolhida, por assim, dizer, para não receber, ao menos não nessa sexta! Irei ao banco determinado pelo governo na segunda feira e não pretendo trabalhar nesse dia. Afinal, se não tenho salário, não tenho como pagar minhas passagens, não é mesmo?  Em todos esses anos nessa indústria vital, essa é a primeira vez que isso me acontece. Houve um erro de calculo de aulas no meu primeiro ano, que foi corrigido. Agora ficar sem o salário inteiro, nunca. Será que isso é normal, de vez em quando pegam um para Cristo? Juro, sem um centavo se

Eu amava a garrafa de café. Coisa linda. Era preta, ela. Simples, compacta, sem frescuras. Reta, direta. Preta, séria. Dizia logo "café" com seu ar de garrafa de café, inconfundível. Não dava para pensar que era de chá, de suco, de qualquer outra bebida que não o meu café. O meu café ficava bom nela até o fim, até quando era do outro dia, até quando estava frio.  E eu quebrei a garrafa de café.  Queria no ato era quebrar outra coisa. Mas a coisa eu não podia quebrar. Não seria bom, nem moral, nem legal, nem ético. Podia mandar a coisa para o hospital. A coisa desviou, chamei de covarde. E é. Mas a garrafa de café, ah! pobre garrafa! Era a coisa que vinha durando esses sete longuíssimos anos aos quais declarei guerra. E na falta de bomba, tiro e porrada, a pobre pagou o pato, levou a pior.  Chorei. E foi pela garrafa de café.  Peguei-a na esperança de haver jeito, mas jeito não havia, pois a pobre estava completamente estilhaçada por dentro. Engraçado, mantinha-se intacta por

Tenho olhado as coisas de forma diferente. Não sonho com casa própria ou carro, não combino roupas, tenho feito o estilo de moda Agostinho Carrara. Sem neuras, sem grilos, me libertando de algumas coisas, ou de muitas delas. Me vendo no passado com mais crítica, mas tentando perdoar, porque agi de acordo com o que sabia e acreditava na época. Assim é a vida. este ano tem sido, como eu "previ" de transição. estou me transformando e no mundo espiritual, algo está acontecendo, se movendo, se modificando. Pensamentos sendo testado e (des)aprovados, modificados. Não sei explicar bem. Mil cursos em andamento: terminando o livro da pós, fazendo dois cursos online, um sobre gêneros e outro sobre EJA. Comprei um livro sobre ensino de inglês. Abrindo espaço para coisas novas e não deixando de reciclar conhecimentos da minha área de atuação, que é o ensino de inglês. Aqui em Minas Gerais estamos (professores da escola pública) em greve desde o dia 09-03 pelo pagamento do piso que o gove

Tenho uma camiseta de três abacaxis que somos nós digo que somos nós, você, eu e ela. Só não sei qual sou... as vezes acho que sou o da direita às vezes acho que sou o da esquerda às vezes acho que sou o do meio tenho quase plena certeza que sou o do meio apesar de que os três são exatamente iguais tais como nós família trindade... sou o do meio porque vivo no meio, mediando as coisas mediando tudo sem tomar partidos no meio de vocês dois tão mais iguais do que eu eu medeio, eu medio, me ponho no meio, me meto sem tomar partidos, só inteiros tem gente que de mim não gosta ou desdenha por isso sem partidos, gosto do meio, da mediação lembrando que a mediação é também posicionamento.  O meu, o do meio.  Conheça mais meu trabalho na página:  https://www.recantodasletras.com.br/autores/Rebeca34

  Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, Sabará-MG. "Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito [...] o que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem." (Mateus 15:7, 11). Tem sido difícil frequentar igrejas nesses últimos tempos sem perceber os discursos de obrigação, de pressão. Tem que isso, tem que aquilo: dar o dízimo, oferta, participar de campanhas, ir aos cultos, mostrar presença. Pegam a Bíblia, lêem qualquer passagem falam o que está já determinado em um caderninho de pregações. Tiram a espontaneidade da Palavra, a alma, o que a mensagem, que se renova sempre, quer transmitir naquele precioso momento. Gritos no microfone, português duvidoso, apelo a ir aos cultos e ouvir mais o pregador do que à própria Palavra.  A única exigência de Cristo foi crer, ou eu li e entendi errado? Tem-se feito uma confusão! e é tanta pressão que acho que muitos saem porque não conseguem se encaixar em tantas exigênc

  êh ôhôh vida de gado! povo marcado, êh! Povo feliz! Vi um gato morto ontem, o rosto desfigurado. Não olhei muito, mas me compadeci, tive vontade de retirá-lo dali ou pedir alguém que o fizesse, só não tive coragem para nem um nem outro. Fui embora. Pensei em ir ao cinema ver Moonlight ontem mesmo, para relaxar, estava caída, triste, coisas da sala de aula. A constatação de que, por melhor pessoa e teacher que eu possa ser, as minhas ideias, ainda que ditas e claras, não necessariamente vão penetrar e fazer parte daquelas vidas e pessoas que encontro uma, duas vezes na semana. Devia ter me dado conta disso antes, já tinha me dado, mas a cada ano, a gente precisa reunir forças e acreditar no melhor para continuar. Ou não. Voltei ontem, inclusive, a pensar num escape, numa outra coisa para fazer. Botei meta: 10 anos. 2025. Que fazer até lá? Trabalhar e aguentar certas coisas, certa feita, certas situações. Lutar, lutar sempre! abraçar as causas, as greves, que sempre apoiei, e apóio.  V

"Can you feel your heart begin to race?" Cá estamos, 2022. dessa ves não vou prometer escrever mais aqui, apesar de que sempre sinto essa vontade. Sinto muitas vontades no final e início de anos, mas não gosto de prometer nada. Ninguém vai saber (a não ser que leia aqui, caso eu exponha) mas se eu não cumpro, é uma traição contra mim mesma. Enfim.  Só coloquei no Projeto de Vida da Igreja (Ano de Prosseguir) que quero a vontade dEle. Que sejamos, eu seja, um/a com Ele, esse é o grande mistério que devemos buscar, ao menos sinto que eu devo. Essas palavras me fizeram lembrar da Oração de Jesus por seus discípulos, que pode ser lida AQUI .  Tenho passado os dias entre tarefas domésticas, vídeos de TikTok (assistindo e produzindo), vídeos no Kwai, stories do instagram, lettering, alguma leitura bíblica, e anotações cuidadosas no caderninho lindo que comprei para ser um planner. Ontem tomei a dose de reforço para covid-19 da Pfiser, e também a da gripe. No Natal passado em Viçosa