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Mostrando postagens de maio, 2013

Cinco meses

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Faltam cinco meses. E eu quero: trinta rosas vermelhas e trinta rosas rosas; trinta trufas de puro chocolate; trinta exemplares de um livro meu; trinta potes de doce de leite Viçosa, nos três sabores; trinta momentos felizes até lá que me façam sorrir de verdade; vencer Paciência trinta vezes seguidas; trinta estouros de fogos de artifício; trinta mergulhos no mar; trinta moedas; trinta livros variados, trinta músicas novas; trinta peças de roupas, dentre vestidos, blusas, calças, shorts e saias, casacos, etc; trinta pares de sapatos: botas, sapatilhas, tênis, rasteirinhas, sandálias, slippers, sneakers, peep toes, sem saltos, por favor!; trinta presentes inusitados no dia, sei lá o que, ... trinta pessoas criativas que não desanimem; trinta inspirações - pessoas, lugares, situações, pinturas, fotos, quadros, natureza, animais, histórias...; trinta abraços, apertos de mão, sorrisos, beijos...; trinta provas de qualquer coisa - português, inglês, a

Chá, chuva, frio... noite

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Chá, chuva, frio, noite: ela dormira o dia todo, praticamente. Passou mal ao subir o morro, o corpo lasso. Ficou com a calça de dormir de moletom molinho, cinza-escuro (a?) e a camiseta antiga do curso, preta, a primeira que havia comprado. O computador todo com vírus, o namorado falando que ia formatar e levar a gata embora. Estava prenha ou não? A gata, ela? As duas, era um possibilidade. Fora ao banheiro aliviar o intestino que funcionava quando queria. Funcionou, desinchou a barriga. Estaria prenha? A gata ficara fora o dia todo, passeando. Voltava pra comer. A dona pegou a gata, apertou-lhe a barriga: parecia sim mais rechonchuda, mas nem um movimento anormal de gatinhos. Na sua própria barriga também, nada de anormal, a não ser o atraso de ... melhor nem contar quanto tempo, era estranho, sei lá.  Duas professora, ou melhor, ex-professoras, lhe enviaram e-mails, uma dizendo que ela deveria refazer o processo e acrescentar um outro, e a outra dizendo que achou o original do

Destino

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Já o tens ouvido; olha bem para tudo isto; porventura não o anunciareis? Desde agora te faço ouvir coisas novas e ocultas, e que nunca conheceste.  Isaías 48:6 Eu não poderia ser de outra cor. Não poderia ter outro cabelo, de outra cor, de outra textura, de outro tipo. Não poderia escrever algo que não fosse poesia e prosa boba de blog. Não poderia ter outra profissão, não poderia ter nascido em outro ano, em outro dia, outro século, de outro sexo. Não. Não poderia ter outra altura, outro rosto, a combinação de DNA foi única. Não poderia ter outro nome nem outro pet que não fosse uma linda gata :) Destino? Não sei. Sei que desde nosso nascimento somos levados, por conspiração do universo ou, na minha opinião, por Deus, a um determinado "destino", a um determinado futuro, e não temos como fugir muito disso. A gente acha que vai se construindo ao longo da vida, mas tudo estava já previsto. Não digo pré-determinado porque imagino que Deus prepara uma gama de caminh

Oração ao amor

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Se não for me deixar, me deixe ao menos em paz, livre. Ao lado não significa tudo. Solidão é melhor professora e amiga. Conseguir uma casinha e uma vidinha.. só? Não. Quero mais. Mais desenvolvimento, conhecimento, novidades, viagens, tudo. Mais tudo e não menos que isso. Mais filmes, mais opções, mais tudo. Se for ficar, pelo menos se mecha. Atitude, não só o básico, o necessário, o que eu pedir. Muito além, muito mais que isso, que só isso. Vá além, não porque eu digo, mas porque é assim que deve ser, é assim que se desenvolve. Ou não. Páre, estacione, mas não me espere, não estarei ao lado. Tenta caminhar junto. mudar quando necessário, junto. Olhemos para o alvo, Jesus. Façamos a sua vontade, não a nossa, porque Deus é ordem, é regra, é justiça, requer retidão, perseverança, obediência.  baixemos a cabeça quando nos sentirmos superiores, porque não o somos. Nada somos. Somos o mundo, tudo, somos nós e por nós e pra Ele devemos viver.  Se for ficar, fique bem, ao lado.

Manhêêêê!

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foto acima, eu e mamãe. Qualquer semelhança é DNA mesmo :) Esse ano, como nos anteriores, não estarei hoje com minha mãe. E justamente esse ano achei a data mais importante pra estar em falta: dia 14, dois dias após dia das mães, é aniversário da minha, uma idade emblemática: 60 anos. Ela tinha a minha idade quando eu nasci. Foi uma mãe meio atípica, pois, talvez percebendo que eu seria mais do que futuramente uma dona de casa, não me colocava pra fazer as obrigações domésticas, o que deixava minha avó extremamente irritada quando íamos visitá-la. Eu não sabia fazer nada, só sabia que era uma menina e um dia, miraculosamente, iria aprender. Aprendi, na marra, e fazendo. Ainda julgo não saber, porque na comida, por exemplo, não sou chegada a temperos, pimentões, azeitonas e cebolas. Na casa, ou no meu quarto, não impera muita organização e às vezes nem muita limpeza... mas vou indo bem, obrigada. Não faço feio com o amore nem com a família dele, meu estilo é simplesmente simple

Impressões fetais

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Tenho a impressão de ter sido surda-muda em algum tempo da minha vida. Ou em outra vida, se eu fosse espírita. Essa coisa de outra vida é bem interessante e tem lá sua lógica, mas... não. Então me lembro da minha vida fetal e sei que fiquei nove meses somente a ouvir coisas, sem falar. E quando nasci, não chorei. Até hoje tenho problemas com a fala, aliás, não com a fala em si, mas com comunicação. Por isso prefiro a música, prefiro ouvir, apesar de não ter muito problema pra dar aulas. As pessoas com quem convivo não entendem meu silêncio, e nem peço que entendam. Só peço, silenciosamente, que me deixam na minha, mas ninguém deixa. Engraçado que acabo entendendo o lado alheio, mas a recíproca não é verdadeira. Acontece que eu tenho que avisar que estou entendendo, que estou agindo, que estou isso e aquilo. Problema que não estou afim, sorry... Aí vem os parentes que me ignoram, as pessoas que também não estão a fim de se estressar comigo e me deixam pra lá. Se formam e não avis

Sobre guerras - para mulheres

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Perdas. Estupro. Desilusão, choro, dor. Parece que a vida das mulheres em geral está condicionada a isso. Liberdade total. Poder. Força. Ser "macho". Parece que a vida dos homens está condicionada a isso. O documentário "A guerra invisível", que pode ser visto pelo youtube, trata dessa guerra contra os homens que mulheres no exército americano travam. na verdade, não é guerra contra os homens, mas contra a cultura do estupro.  Estou vendo agora a terceira parte do documentário onde uma investigadora diz que, em caso de denúncia, sempre perguntam à mulher o que ela estava vestindo, onde estava, se o cara era namorado ou não. na verdade, acho que isso vem no final da segunda parte. Anyway, o caso é que essas mulheres no exército geralmente estão em serviço quando são estupradas, ou seja, estão de farda, ou de algum jeito considerado mais "decente". Mas e se estivessem à vontade, de shortinho ou camiseta, sem sutiã, sei lá? Geralmente se anda assim dent