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Mostrando postagens de dezembro, 2015

Seca

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Eu e ela. Eu tão seca, ela tão linda.  A fonte literária parece que me secou. tenho andado tão mergulhada no cotidiano da vida normal - "normal" -  que nem tchum pra poesia. Ela me vem, ás vezes, mas de tanto cansaço, um cansaço profundo e enraizado, nem escrevo. E quando me dou a caneta, a mão não obedece, o dedo treme, deixo pra lá. Ah, estou cansada! E nem é uma reclamação, é uma apenas constatação de um estado físico e emocional - estou cansada. E isso significa: parei e me acomodei em e com muita coisa. Mas com a graça de deus, vou levando, um esforço daqui, uma lágrima ali e a vida segue. Não paro de ler nem de estudar, prossigo para o alvo e para o alto, que é o mais importante. Não, não ignoro os outros aspectos da vida, mas se focar neles, o choro vai durar o dia todo... tanta notícia ruim, tanto aumento de produtos e serviços e o salário só ficando pra trás. Enfim, o de sempre: humanidade desumana.  Enquanto isso, a minha pequena cresce: cada vez mais fala