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Mostrando postagens de 2018

Sobre filmes, músicas e dias de ano

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Quais são os planos para o próximo ano? Muitos... Mas a preguiça impera. E acabo pensando que tudo depende de dinheiro. Em boa parte sim, mas precisa de garra, vontade, disposição, sei lá mais o que... precisa mesmo? Acho que existe uma fórmula para cada vida, ou melhor, para a vida de cada pessoa. Coisas minhas podem não funcionar para outras pessoas e vice-versa. Tudo bem. Quero dar espaços. Assisti hoje, the last this of this f... year, o filme baseado no livro homônimo Bird Box , caixa de pássaros. Tenso. Mas eu já sabia o que ia acontecer pois já tinha lido o livro, mas a gente fica naquela, esperando que talvez o filme mude um pouco as coisas e nos surpreenda e isso seria bom até certo ponto, mas estragaria a história original, então, ok. Tudo bem. O filme foi super fiel ao livro, achei. Pois eu não leio um mesmo livro mais de uma vez, e só tem um filme que vejo com prazer de tempos em tempos, Titanic . E teve um que vi no cinema com minha mãe e voltei e vi de novo s

2018

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Que ano. Que ano!! Que ano... Este ano foi uma avalanche de coisas, creio eu, que na vida de quase todos nós, sobretudo brasileiros. este texto ainda não é uma retrospectiva, mas a rememória de coisas importantes, fatos relevantes para entender o momento presente e entender minha própria movimentação na vida. Os por quês das coisas, de ser quem sou, como sou... enfim. O ocorrido de hoje me fez parar e fazer algumas dessas reflexões. Certas coisas nos acontecem e ficamos perplexos com a reação da outra pessoa, mas raramente pensamos que podemos estar errados e a reação do outro foi proporcional, ou ainda que não o seja, talvez o que falamos e do jeito que agimos desencadeou aquela reação que nos deixa perplexos e sem ação, ainda que não tenhamos a intenção. Porque intenção e percepção nem sempre - quase nunca - se encontram!! Relações humanas são exponencialmente complicadas. O que me pega mais é essa coisa que ter que se desculpar todo tempo por coisas que você disse ou fez.

Lídia's birthday

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O ciclo quase completo. 35 anos. 5 anos. Falta ele. Outubro. Novembro. Dezembro. Cheguei na idade-limite da fertilidade feminina - será? Cheguei na idade de ter tudo e estar satisfeita. Ou ter nada. Cheguei na idade em que se tem o primeiro ou mais filhos. Cheguei na idade em que se desiste... ou se insiste em coisas. Cheguei na idade de compreender profundamente - ou nem tanto - a solidão. A saudade. O arrependimento. O remorço. E aceitar tudo. Ou nada. Ela, ah ela. Nem nada viveu. Chegou na idade entre bebê e criança. Chegou na idade de ser chamada de kid , não mais toddler . Eu ainda a chamo de bebê; às vezes ela aceita, às vezes não. Vivo cada aniversário dela pensando que é um ano mais perto de sua independência. Um ano mais perto de ter que lhe dizer adeus. Que um dia ela me dirá. Um dia não terá tempo pra me ligar, nem pra contar suas coisas. Um dia... E eu cheguei na idade de viver nessa ansiedade absurda, ao invés de degustar o presente com ela.

Halloween 2018 - designação 2019

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Todo ano faço e esse ano não foi diferente o Halloween na escola. Foi diferente só porque a festa acabou mais cedo por motivo de funk maior rsrsrs... mas rolou e foi legal, só que novamente tenho que pensar em algo para que a direção me dê mais apoio, e os outros professores também, o que é uma tarefa árdua. Mudando totalmente de assunto, resolvi postar algo de útil por aqui, e também na tentativa de obter mais atenção para este pequeno blog ( se bem que tenho que rever certas postagens nesse caso hehehe) enfim, estão abertas as inscrições para designação do estado para o ano de 2019, e vão até o dia 12 de novembro. Clicando aqui , você será encaminhado diretamente ao site oficial para fazer a inscrição. Tem pra PEB, ASB, especialistas, etc. Importante ler toda a resolução e as informações principais sobre a inscrição. Minas terá um novo governo no próximo ano, mas contamos que este fará jus ao que como professores, esperamos de um governo estadual: a valorização da categoria, com

De repente 35

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A long long time ago I can still remember how That music used to make me smile And I knew if I had my chance That I could make those people dance And maybe they'd be happy for a while Don McLean, "American Pie" 20 de outubro, finally! E eu como sempre fiquei na expectativa de algo acontecer no meu dia; conseguimos fazer uma pequena comemoração em casa mesmo com coxinhas, bolo indiano e balões cor de rosa.  Bom, o que dizer dos trinta e cinco? Não sei. É estranho, pois a cabeça realmente não muda. Claro que os pensamentos e opiniões evoluem, amadurecem com a aquisição de experiência e conhecimento, mas pelo menos eu sinto que sou a mesma, como se a adolescência tivesse sido vivida ontem. Mas olho em volta e vejo como muita coisa mudou.  Eu ainda não tenho cabelos brancos, mas certas dores se desenvolveram e intensificaram mais recentemente. Fiz fisioterapia em setembro, e ainda preciso voltar para mais sessões por causa da epicondilite e da

Sonhos

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mesmo sem entender,  eu confio em ti,  mesmo sem entender... Um sonho meu já deve mesmo ter virado utopia. Em um grupo de whatsapp alguém falou que se o sonho não está nas nossas mãos realizar, é utopia, não é sonho. Que seja. E outro dia uma aluna me questionou a respeito de algo que tem a ver com esse sonho-utopia que tenho. E claro, eu fiquei um tanto quanto abalada por dentro, depois me distraí com outras coisas, dissipei o pensamento tanto quanto pude. ... eu me agarro à ideia de que gosto mesmo de ensinar inglês. Que não viajei abroad porque não tive chance. Que é caro. Que tenho família. E essas coisas todas circunstanciais a que nos agarramos para justificar a não-realização de algo. E são justificáveis mesmo nossas razões. Mas dói quando alguém pergunta. Dói olhar para trás e ver que poderia ter feito diferente. Ter sido diferente, de alguma forma. É amargo o gosto do regret . Atrasa a vida. ... Se sentir um fracasso é dose, ainda que se saiba que não é...

Será mais do que um sonho

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É bom estar de volta á própria casa. Não que ela seja própria no sentido de posse, posto que realmente nesse sentido não é minha, mas é onde moro e, sobretudo, a viagem de uma cidade a outra dá esse senso de voltar ao meu lugar, minha casa, meu lar. Ah sim, é isso, meu lar! É muito bom, gratificante voltar e finalmente estar em sintonia com certas coisas da sua vida: o desejo mútuo do casal de seguir em frente apesar de todas as dificuldades, considerando certas possibilidades, enfim. Não quero detalhar muito, mas nessa volta de férias, estamos mais conectados como família, e isso é uma ótima motivação! Como boa pessimista que sou, ainda agora me ocorreu o pensamento "tomara que isso dure!" porque sabemos que voltar à rotina acaba engolindo todas as ponderações que fazemos e sonhos que planejamos e projetamos. Tomara que dure essa chama da esperança, mas que seja com pé no chão, trabalho, e não apenas um sonho, como naquele filme que tem exatamente este nome, "Foi

Old post (já era pra ter publicado há mais tempo...)

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Estou aqui enchendo a cara de iogurte e pensando. Às vezes penso que estou vivendo errado, I mean, não vivendo da maneira que imaginei ou como imaginei. Imaginava que se trabalhasse, ganharia o pão de cada dia, mas nem sempre é assim. Ás vezes, o pão não vem. Mas falo de expectativas. A gente deposita fé e expectativas e nosso trabalho, em nosso futuro, em nossos relacionamentos. Atualmente, posso dizer que me frustrei em tudo isso. Em cada área da minha vida tenho uma frustração e não é pequena nem acabada. É um sentimento que vai perdurando e se instalando a cada dia, corroendo tudo. Pernicioso. É triste e encurralador esse sentimento. Parece que não há o que fazer e o menor pensamento sobre medidas drásticas é logo descartado. Mas por que? A medida drástica pode ser necessária. Uma dieta radical que corte o trigo, cevada, centeio, milho e aveia. (consulte o livro saúde total do doutor William Davis e verás!) A atitude revolucionária de acordar cedo. Largar tudo e mudar de

Meias

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Photograph, by Ed Sheeran Passei o dia de meias. Senti falta de uma garrafa de vinho. Não fez frio nem calor, detesto esse tempo. Não passei desodorante, não penteei cabelo, nada. Estou até agora com um calção do meu marido, uma camiseta velha, as meias, os chinelos. As meias me mantém aquecida. Mas se nem fez frio... quero dizer, não sei se fez porque instintivamente fiquei com as meias com as quais dormi o dia todo, o que me impediu de sentir frio, então sim, provavelmente esteve frio, mas esse friozinho mormaçado daqui. Sinto falta  do frio mesmo. Do calor do quarto e das roupas, a cama que convida a um livro, um vinho, uma transa. Eu e ele estamos em sintonias diferentes. Não me sinto nada velha para me entregar, mas as pequenas mudanças que penso em fazer me dão preguiça só de pensar. Porém, vez em quando que saio da inércia e algo faço, vêm-me essa sensação boa de realização, dever cumprido. Pode ser caminhar um pouco, fazer exercícios nos aparelhos quebrados da pracinha

A solidão do professor

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Pouco se fala sobre um sentimento que por certo atinge o professor: a solidão. Fala-se em valorizar o profissional, em melhorar salários, em aperfeiçoar a formação, capacitar sempre mais. Não se lembra que é uma profissão que precisa de cuidado psicológico. Você briga com e contra os alunos muitas vezes. Você tenta abrir suas mentes para o novo, o velho, fazer as conexões, entender, aprender. E tem hora que parece que a gente desiste. Que quando vem um comentário altamente crítico ao seu fazer, desmoronamos. Poxa, tanto esforço pra nada!? A falta de retorno positivo, de um elogio, um abono, uma promoção é deprimente. Desgastante. Falta retorno do aluno também. Pelas provas, nada sabemos. Não conseguimos tampouco estabelecer uma relação ais próxima com cada aluno. Nenhum deles vem e diz, "nossa professor, aprendi tanto na aula de hoje!" (pode ser que algum faça, na faculdade talvez). A gente tem que advinhar as dúvidas, o que poderia ser mais dificil ou não, e segue o rit

Carta pra Deus - part II

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... políticos. Ah senhor! Aquele pessoal que deveria gerir a renda do país da melhor forma a fim de ter igualdade entre todas as pessoas e o que fazem atualmente e, desconfio, desde sempre, é exato o contrário! Tem salários altos e auxílios estúpidos e ridículos, dos quais poderiam - e deveriam - abrir mão sem dificuldade. Mas não. Eles desviam o que deveria ir pra educação, salários de servidores, saúde, serviços básicos.  Quando grandes empresas quebram, eles lhes perdoam as dívidas e reorganizam os ganhos dos pobres, isto é, deixam o total de vantagens cada vez menos vantajoso. Senhor, está escrito em tua palavra que toda autoridade é constituída por ti, Senhor, mas aí a gente olha pra esse povo que aí está e não consegue acreditar que são de ti!! Ex-presidente que nos anos 90 sofre impeachment é senador atualmente; deputado caçado pela interpol, e que não pode abandonar o país,tá aí sem ser preso por doenças da velhice; enfim, não aumentarei ai da a lista, oh Pai, pois dói-me p

Carta pra Deus - part I

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Querido Senhor Deus, Gostaria de lhe avisar que seu Projeto Humanidade não deu certo. Deu ruim. Pifou. Faliu. Desculpe começar essa carta assim e, claro, eu sei que o Senhor é onisciente e sabe de todas as coisas, porém como o Senhor ordena em sua Palavra que oremos e nos comuniquemos contigo, creio que o Senhor quer que eu lhe dê o meu relatório-humanidade-atual, o meu parecer, o meu ponto de visa, já que parece, novamente por tua Palavra, que o Senhor se importa com meus sentimentos. Pois bem, dito isso, passo a relatar o que vejo que deu tão errado assim, tipo TUDO. A indústria de alimentos: Ah, a alimentação! O Senhor se lembra quando nos criou? Adão, depois Eva... aí o Senhor disse o seguinte: " Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para mantimento." ( Gênesis 1:29 ). O Senhor nos deu a alimentação natural, a melhor que possa existir, com toda variedad

Mente sã (sqn) corpo nem tanto

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Acho que a crise continua, uma crise pessoal e intransferível. São tantos caminhos e afazeres que enxergo na minha frente que é difícil focar, e, uma vez focado, o medo é ter focado em algo não tão importante ou possível e passível de realização. Então o medo se instala e me paralisa. O medo nos faz isso, aleja, quebra as pernas, desnorteia e confunde. Saídas, muitas vemos, mas ele, o medo, rodeia ainda mais na hora das escolhas.  Comecei bem o 2018, mas quando ficamos parados demais, a preguiça vem de um jeito que é difícil reagir. E essa minha mania de olhar os empecilhos e ... outro dia li na minha bíblia da mulher que é preciso largar a auto-justificação e o orgulho. Bingo! Cada palavra que tenho lido das sagradas escrituras vai direto pra mim mesma; não é o outro, sou eu que tenho que melhorar, sempre. Não tenho que olhar para os outros ou as dificuldades, já que não foram elas que me trouxeram até aqui.  Mestrado. Especialização. Viagem internacional. Teologia. Formaç

Construindo a vida

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Ontem assisti ao documentário Food Choices , na netflix. Foi mais um motivador para que eu largue de vez o hábito de consumir carne. Muitas das informações contidas ali eu já tinha ideia, mas outros questionamentos do narrador são exatamente os mesmos que tenho, e que foram amplamente respondidos. Ao terminar de assistir, temos a sensação de que,  se queremos este tipo de mudança que começa no prato, temos que remar contra a maré, parecendo que não vale a pena. Tem muito dinheiro envolvido nas industrias de carne e laticínios e na farmacêutica também, que atinge inclusive a preparação e formação de médicos nas universidades. É uma rede sórdida de lucro. No final das contas, mesmo sabendo que tudo está errado, essas grandes indústrias lucram muito e o que importa para eles é isso, o lucro, doa a quem doer. Dói na gente e sobretudo nos animais.  Lendo a Bíblia hoje, encontrei até embasamento para uma dieta natural: quando Deus criou o mundo, disse ao homem :  "...Eis que v

Retrospectiva 2017

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Assisti a duas retrospectivas de 2017 hoje, pois ontem estive na igreja e depois fomos para a rua ver os fogos. A pequena não gostou muito por causa do barulho. Gosto de saber, de rever, relembrar, e saber que graças a Deus sim, temos mais um ano a construir pela frente. São muitas coisas a consertar, e, já que não posso exigir a mudança no outro, que comece por mim!  Hoje comecei a ler o livro que ganhei de uma aluna, "A progressão da vida divina", com textos bíblicos diários a ser lidos. Nos últimos tempos, voltar-se para o cultivo da vida espirtual, fé, oração, leitura, tem sido quase que obrigação por tudo que a humanidade tem passado. Pois só com algo divino é que podemos contar, e uns poucos amigos e família. E por isso o inimigo tem tentado destruir famílias de todo jeito, como já estava escrito. Nosso único consolo e esperança está nele e em sua palavra, não há para onde correr, ainda que o ser humano se mostre bom em alguns momentos. Enfim. Mais um ano par