Sonhos

mesmo sem entender, 
eu confio em ti, 
mesmo sem entender...

Um sonho meu já deve mesmo ter virado utopia. Em um grupo de whatsapp alguém falou que se o sonho não está nas nossas mãos realizar, é utopia, não é sonho. Que seja.
E outro dia uma aluna me questionou a respeito de algo que tem a ver com esse sonho-utopia que tenho. E claro, eu fiquei um tanto quanto abalada por dentro, depois me distraí com outras coisas, dissipei o pensamento tanto quanto pude.
...
eu me agarro à ideia de que gosto mesmo de ensinar inglês.
Que não viajei abroad porque não tive chance.
Que é caro.
Que tenho família.
E essas coisas todas circunstanciais a que nos agarramos para justificar a não-realização de algo. E são justificáveis mesmo nossas razões.
Mas dói quando alguém pergunta.
Dói olhar para trás e ver que poderia ter feito diferente. Ter sido diferente, de alguma forma. É amargo o gosto do regret. Atrasa a vida.
...
Se sentir um fracasso é dose, ainda que se saiba que não é... Nessas horas o sentir se sobrepõe a razão.
Ao que se sabe. A tudo.
Chega um ponto na vida que parece tarde demais para certas coisas.
Você se vê preso em liberdade. Sozinho na multidão.
...
É preciso saber que vai passar e tirar força sabe-se lá de onde. Mas a gente tira.
O ser humano é incrível. Nos reformulamos toda vez que passa a tempestade.
Somos outros. Deus nos deu essa capacidade.
Ah, Deus!

"Porque dEle e por Ele e para Ele são todas as coisas".

Sonhos... foi Ele que também colocou em nós essa capacidade incrivelmente perturbadora de sair fora da nossa realidade e ousar pisar mentalmente em lugares melhores, situações maiores, uma vida plena? Foi... Mas como explicar essa incapacidade de realizá-los que muitas vezes sentimos?

Não dá.

Dessa forma, me calo. Nada além do sangue de Jesus. Amém.

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