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Mostrando postagens de setembro, 2023

Uma nova história II

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Hoje na consulta com o psiq, disse que me sentia bem, um pouco melhor, mas saí de lá me sentindo mal, depois de alguns outros fatos que se seguiram.  I was wondering... Será que estou exagerando, que o problema não é tão grande assim? Senti que o doutor não estava entendendo a profundidade do meu problema, que é exatamente relacionado ao local de trabalho, para o qual, neste momento, não posso voltar. Dessa vez, tive que pedir, ele pareceu querer me dar alta.  Pedi, pedi por mais tempo. Tempo para que? Aparentemente estou bem. But my head is a mess (minha cabeça está uma bagunça, ainda que uma bagunça "organizada".  Vejo mais claramente aqui de fora, por isso não posso voltar pois minha visão ficará novamente comprometida e não saberei o que fazer. Minha confiança em meu trabalho , no ambiente dele e na secretaria de educação até, se perdeu. Não tenho mais confiança nem crença mais nesse trabalho. And this is sad... Preciso encontrar outro propósito, ou resgatar o meu em ou

Estudo 2: a tal das "línguas estranhas"

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 Aos domingos, apesar de não ser mais tão assídua à igreja (evangélica), gosto de ver vídeos e refletir sobre questões de fé. Não digo religiosas, porque pode confundir-se com ritos e hábitos, obrigações; tenho hoje a minha fé intacta, tal qual era antes, mas com algum conhecimento, ou esclarecimento maior.  Cristo vive em mim, em nós.  A questão das língua estranhas nas igrejas evangélicas sempre foi controversa, motivo de chacota e até mesmo desprezada por alguns seguimentos. As igrejas gospel, evangélicas, pentecostais, existem das mais diversas, imagino que para atender todo ser humano, e aí mora um dos erros. Se nós procuramos a Deus, como podemos criar templos a nosso gosto, de acordo com o que achamos ser verdade? E se a "minha" igreja está de acordo, teoricamente, com a vontade divina, toda as outras consequentemente estão errada e condenadas. E todo o resto do mundo e das religiões.  As línguas estranhas nada mais são do que outras línguas, outros idiomas, a língua d

Uma nova história

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Falta menos de um mês para a prova de um determinado concurso aí e, guess what , eu resolvi em cima da hora fazer. Nem vou poder concorrer ao cargo de nível superior, pois não tem da minha área, vou tentar o técnico. Deveria ser fácil, mas vai depender do tanto de inscrito, como na ALMG: passei nos dois, porém fora das vagas, beeeem fora, pois foi bastante concorrido, muita gente mesmo! Para não me desanimar muito, acho que nem vou olhar o número de inscritos deste próximo concurso. Estou estudando e fazendo oque dá, o que tem sido minha filosofia de vida ultimamente, fazer o que consigo. Parece medíocre, mas não deixo de sonhar também, só que como sei que não vou empreender grandes esforços, conheço meus limites, então faço o que posso, o que dá, com o que tenho. Conformismo? Maybe ... Ontem fiquei sem marido e filha por umas horas. Foi estranho, acho que não sei viver sozinha, o que é uma contradição para mim, já que não me relaciono nem me comunico bem no geral com as pessoas, mas d

O que é melhor

Better to write for yourself and have no public, than to write for the public and have no self. Cyril Connolly  Melhor escrever para si mesmo e não ter público, do que escrever para o público e não ter a si. Essa frase me confortou um pouco hoje, quando a vi no final de um episódio de Criminal Minds . Funny , assistir uma série de criminologia me distrai, ou sei lá porque eu gosto tanto dela. Fico me perguntando se ... por que.... enfim, melhor não olhar muito para o abismo, mas não é o que fazemos com a terapia. Queria que fosse. Devo procurar uma segunda opinião logo, porque o meu atual psiqui ouviu-me pouco e logo de cara me prescreveu medicines .  O que eu tenho, o que sou, à beira dos 40? Deveria me perguntar? Deveria estar plena e completa, feliz e realizada? Por que não estou? Por que acho que não estou? Por que nunca acho que estou?  Algo falta? O que? Onde? Quem? O que realmente é melhor para mim? Falei pelo story do insta sobre setembro amarelo. Sobre a perda daquela aluna.

Carta à excelentíssima escritora Adélia Prado

Belo Horizonte, 06 de setembro de 2023.  Cara senhora escritora consagrada excelentíssima dona Adélia Prado, Vou fazer quarenta anos em outubro e tenho pensado muito na senhora. Se me permite, sei que aos quarenta a senhora escreveu a Carlos Drummond de Andrade sobre seu livro, ou mandou para ele o livro, certo? Eu não tenho livro. Ou tenho vários, escritos à mão. Mas já passou tanto tempo desde que escrevi aqueles cadernos que nem tenho coragem de lê-los, me parecem datados, inúteis, lixo. Mas no fundo sei que podem ser algo, por isso guardo-os todos. Recentemente montei um livro para um concurso e não ganhei a publicação, mas recebi uma proposta e publicação, abri até uma vaquinha online (para arrecadar dinheiro) porém não deu certo. Nem é tanto assim, mas não posso arcar com isso. Tem uma plataforma na internet em que podemos postar nosso livro, mas não sei.... sinto-me old school , sou das antigas: gostaria que me acontecesse algo similar ao que aconteceu à senhora, uma ajuda, um a