Estudo 2: a tal das "línguas estranhas"


 Aos domingos, apesar de não ser mais tão assídua à igreja (evangélica), gosto de ver vídeos e refletir sobre questões de fé. Não digo religiosas, porque pode confundir-se com ritos e hábitos, obrigações; tenho hoje a minha fé intacta, tal qual era antes, mas com algum conhecimento, ou esclarecimento maior. 

Cristo vive em mim, em nós. 

A questão das língua estranhas nas igrejas evangélicas sempre foi controversa, motivo de chacota e até mesmo desprezada por alguns seguimentos. As igrejas gospel, evangélicas, pentecostais, existem das mais diversas, imagino que para atender todo ser humano, e aí mora um dos erros. Se nós procuramos a Deus, como podemos criar templos a nosso gosto, de acordo com o que achamos ser verdade? E se a "minha" igreja está de acordo, teoricamente, com a vontade divina, toda as outras consequentemente estão errada e condenadas. E todo o resto do mundo e das religiões. 

As línguas estranhas nada mais são do que outras línguas, outros idiomas, a língua do estrangeiro, que nos é estranha. Tanto é que em Atos 2:1 a 13 é explicado que o ES vem sobre os que ali estavam reunidos e ficaram espantados por cada um, sendo de diferentes origens, ouvia os que foram tomados falar em sua própria língua, ou seja, cada um falava em um idioma diferente. O que acontece hoje é uma emoção coletiva, uma coisa inventada não sei por quem que começou a enrolar a língua e fazer sons estranhos dizendo ser o ES. Não há manifestações como eram antes porque vivemos em outra época. Não sou cética, apenas estou me atendo aos fatos da própria bíblia, cujas leis e ordenanças foram direcionadas estritamente ao povo hebreu/judeu. Ainda podemos ter fé, reuniões, orar, crer, mas templos não fazem sentido, ainda mais em certas denominações, que tem como líderes possíveis ateus que enganam as pessoas. E mesmo aqueles líderes que creem, acabam ensinando coisas erradas e com tanto dinheiro arrecadado, o olho cresce. 

Todo ajuntamento de ser humano tem corrupção, erros, tramoias. É incrível, parece não haver consenso entre nós para qualquer que seja o bem maior, mesmo se for nossa própria sobrevivência nesse planeta. 

Eu me lembro de pensar que um dia eu ia entender tudo isso, que eu ia fazer parte também, ia entender as línguas estranhas, falar, rodopiar, mas isso nunca aconteceu, então aceitei que eu apenas não tinha o dom. Porém a igreja pressiona, vc tem que falar, tem que isso, tem que aquilo, senão tá condenado. Condicionam a salvação a um monte de coisas que temos que fazer, como se a salvação dependesse única e exclusivamente de nós mesmos. Passei a crer que não era assim, que está nas mãos de Deus. Por fim, agora, a salvação já chegou até nós e não precisamos fazer algo para alcançá-la. Morremos e nosso espírito volta para Deus. Não sei o que, em mim, é espírito ou sou eu, ou o eu é o próprio espírito. Um divisão indivisível nessa vida, a nossa tríade: corpo, alma e espírito. 

Não sei se o fato de ter me tornado tão racional é bom ou mau, mas agora faz ,ais sentido, pois creio que tudo vem de Deus, absolutamente tudo, inclusive o mal. Alguns abraçam a moralidade, outros vivem "livres", mas tudo vem dEle, então, apenas fazemos escolhas, mas não livres. Somos dEle. 

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