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Mostrando postagens de agosto, 2020

Processos seletivos

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Participei de processos de seleção estranhos nessa vida. Acho que o trato humano com quem está procurando emprego e PRECISA dele - sim, porque quem se candidata e um emprego PRECISA do emprego, e não de ser humilhado -tem que melhorar e muito. Primeiro de tudo que as informações nunca são suficientemente claras, parece que há algum segredo que só os patrões podem saber, e o clima criado não te dá abertura para perguntas. Com professores, então, vixi, parece que todo mundo adota uma postura de "tá tudo bem, eu sou bom nisso, eu sei tudo, não preciso perguntar". Curso de inglês: você é enaltecido por ter formação na área, mas se vem o novinho/a que acabou de fazer intercambio, tchau vaga.... (claro, nem todo lugar é assim, MAS... cês sabem, né) Escola particular: Me deram 10 minutos para dar uma aula e não deixam usar todo o tempo. Eu pedi com muita cautela e muito sem jeito que eu pudesse saber o resultado assim que possível, pois na pública tinha que escolher cargo, para me o

Visitas

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Todo mundo curtiu mas ninguém fez o dia de foto do perfil com um quadrado preto. As mulheres para quem mandei inbox curtiram, mas nenhuma fez, que eu tenha visto... Todos curtem o anúncio das lives que vou fazer, quando faço, ninguém vê, ou poucos vêem. É como quando recebemos visita em casa. Já me questionaram sobre isso e aquilo que faço (ou não faço) na minha casa, como você vai receber visitas? e aí eu só respondo, "que visitas?" É isso, é sobre isso. Eu só estou na ansiedade nessa quarentena por não poder sair, não por não poder encontrar fulano ou ciclano. Desde que saí de casa, desde que tive a minha filha, ninguém vem, salvo minha mãezinha - mãe é mãe né. Então eu não sinto falta ou saudade. As pessoas exigem que a gente vá, e muitas vezes a gente foi até a casa de muitos, mas não recebemos a visita de volta. Agora nesses tempos de pandemia não podemos mesmo, mas se pedir para não reparar, você vai reparar?   Vai reparar no tamanho dos cômodos da minha casa e que eu n

A diferença

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  Que diferença faria um presidente e governantes que desburocratizassem o sistema, que tivéssemos todos um cadastro único que valesse para tudo. Pessoas que se preocupassem com o equilíbrio social e econômico do país, e não só o seu e dos seus. Que pudessem dar parte de seu alto salário para os mais necessitados e não classificassem o auxílio emergencial como dívida para o país.  Governantes que aproveitassem o tempo de pandemia para abrir prédios abandonados ou não usados para os moradores de rua, que providenciassem documentos, roupas e alimento para quem não tem, que abrissem abrigos para as mulheres e crianças em situação de risco, que providenciassem terapia gratuita e de qualidade para quem não pode pagar. Que se fizesse reforma no sistema carcerário, reforma política, reforma de valores na sociedade.Que se pensassem em conjunto nas ações. Que os professores fossem chamados a construir planos pedagógicos palpáveis e reais. Que o aluno pudesse dispor de tempo, seu próprio tempo p

You can't eat your cake and have it too

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Faz radical frio nesse meu Belo Horizonte. Terminei de assistir a nova série na Netflix, aliás, nem sei se é nova, é de 2017, mas só agora vi na Netflix e gosto particularmente de séries policiais. Algumas eu deixei de lado por estarem se tornando chats ou por muita coisa acontecendo, ou por quase nada mudando nos episódios. Duas que larguei, talvez volte a ver: Blindspot (coisa demais) e Mindhunter (coisa demais e demorada demais, ou de menos, nem sei mais, começou a ficar massante).  Parênteses: um filme excelente que vi outro dia é "A caverna". As atuações não são lá essas coisas, mas a história é bem construída, a ideia é boa, pena que acaba com a promessa de continuar. Se a intenção for realmente continuar, beleza, mas se não for, essa foi uma falha do filme. Como a série da qual eu falava no início: Manhunt: Unabomber.   Terminei de assisti-la, não sei se continua, se a Netflix ainda vai comprar os capítulos, anyway , terminou com a condenação de Ted  Kaczynsk i  a pris

Volta às aulas?

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Estou cansada.   Mais uma semana começa. Hoje, terça, está com cara de segunda para mim. Começou a temporada de calor em BH já, em pleno "inverno". Existem somente duas estações no Brasil, outono e verão. Não chega a fazer aquele frio - a não ser no sul - e o sol, quando é a vez dele, não brilha pouco.  Ontem fis um vídeo ao vivo, uma live, mas entrei ao vivo no instagram só para desabafar sobre a falta de leitura dos alunos. Não leem as instruções que posto no classroom e me enviam as atividades de acordo com o que acham que é. Tenho a impressão que muitos deles fazem tudo e só esperam eu abrir lá o espaço para postar as atividades da semana, sem nem olhar. Falei que estava cansada, e postei. Adivinhe? uma visualização. Tenho tanto sucesso no Instagram quanto nesse blog. Muito alcance também.  Falam em volta às aulas. Isso me revolta, sabe? O Brasil não fez o fechamento total, reabre e fecha comércios o tempo todo, o presidente esbraveja que se preocupa com a economia, sant

Queijioca

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olha que lindo esse queijioca! Ontem olhei a minha massa de tapioca e achei que tinha estragado, estava tanto tempo lá guardada que amarelou. Hoje resolvi usar ela mesmo assim e pasmem, ficou uma panquequinha que parecia queijo! Comi de manhã e agora ao entardecer no lanche, com coisa que fis no almoço: berinjela empanada e tomate, um pouco de maionese. Pensa num sanduba bom!! Não sei se foi porque amarelou, mas quando eu comprar mais massa de tapioca, vou tentar pra ver se dá certo. Receita para uma porção: 2 colheres (sopa) de massa para tapioca 4 colheres (sopa) de água 1 pitada de sal Misturar bem e fritar em uma frigideira na margarina (1 colher). Virar pra fritar por igual.  Bom, não sei se é muito saudável, mas pelo menos consegui fugir do ovo e do queijo, pelo menos hoje.  Então, tomei um "yakult" com esse "queijo" aí de manhã. Almoço foi berinjela empanada, arros e feijão. Mais tarde comi uma maçã e mais agora a noite, o sanduba já citado. Nem precisa de ma

Viewers

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Tenho mexido nas coisas aqui em casa, tenho mudado meu pensamento ou reafirmado coisas de dentro. Tipo viver o presente. Se eu quero algo para a casa ou pra mim, porque não agora? dentro das condições, é claro. Por que ficar esperando me mudar para um lugar melhor para tornar a cozinha melhor, por exemplo? Doei um monte de roupas minhas, do marido e da pequena. Quero destralhar a alma e começar pelo exterior as vezes é mais fácil.  Destralho a alma escrevendo aqui, ali, acolá. O projeto a-caminho-do-que-quero-para-mim está em andamento. Desprocrastinar a própria procrastinação, mas sem forçar. as coisas ficam na cabeça, mas par partir para a prática, ao menos para mim, precisa de fluência natural, de um dia eu acordo e simplesmente faço. E eu funciono assim e busco cada vez mais mudanças e melhoramento interior porque - uma das rasões - meu corpo não melhora. O corpo físico mesmo. Procuro não pensar muito, pois me dá desespero de ver e sentir o quanto meu corpo fica mais e mais tenso,

Projetos

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Pareço estar caminhando em direção a quem que realmente quero ser, finalmente. Bom, não é final, seria inicialmente. Fase nova, novos escritos. As poesias saem com inspirações de momento, mas com a prosa e buraco é mais embaixo, ela precisa ser pensada, escrita, reescrita e revisada. Mas estou em um bom momento. Quixotesco, talvez, mas vou me deixar levar... com frio na barriga, pisando em ovos, mas sigamos o projeto!! Projeto de uma vida, projeto que me define. Não vou mais falar, é lagarta ainda, quando tiver asas, vai voar. que voe alto!  Hoje foi aniversário de casamento de meus pais. Bodas de mármore. Entendo que se nada desfez ate hoje, continuarão até o fim. Eu e Bruno completamos 6. Números, apenas. Tem hora que a gente olha para a cara do outro e já sabe alguma coisa, já conhece tanto e ainda temos surpresas. casamento que fala né.  Seguimos em quarentena. O comercio vai ser reaberto parcialmente por conta do dia dos pais. Creio que o prefeito cedeu à pressão dos comerciantes.

Diário da pandemia

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Dia 18 de julho, um sábado, completou quatro meses de quarentena ou isolamento social, ao menos para mim. Eu vinha escrevendo no facebook quase todos os dias sobre essa quarentena, fazendo um diário da quarentena com algumas reflexões, via celular mesmo, que era minha única ferramenta de trabalho e a única que minha filha também usava para realizar suas atividades à distância. Graças a uma amiga (obrigada Andréa!) consegui um computador emprestado para dar conta das multitarefas para atender alunos, enviar anexos, enviar atividades, preparar material, fora as coisas de casa que recaem sobre as fêmeas humanas. E eu, que ficava achando uma bobajada falar de solidariedade, que não estamos sós, e blablabla, tenho me surpreendido com a bondade e solidariedade de amigos. Bom, não é que esteja surpresa, mas é difícil aceitar ajuda quando você não pede, simplesmente precisa. Quebra de orgulho que chama né, talvez propositadamente proporcionada à minha pessoa para me ensinar. Amém.  Dia 31 de j