Será mais do que um sonho


É bom estar de volta á própria casa. Não que ela seja própria no sentido de posse, posto que realmente nesse sentido não é minha, mas é onde moro e, sobretudo, a viagem de uma cidade a outra dá esse senso de voltar ao meu lugar, minha casa, meu lar. Ah sim, é isso, meu lar!
É muito bom, gratificante voltar e finalmente estar em sintonia com certas coisas da sua vida: o desejo mútuo do casal de seguir em frente apesar de todas as dificuldades, considerando certas possibilidades, enfim. Não quero detalhar muito, mas nessa volta de férias, estamos mais conectados como família, e isso é uma ótima motivação!
Como boa pessimista que sou, ainda agora me ocorreu o pensamento "tomara que isso dure!" porque sabemos que voltar à rotina acaba engolindo todas as ponderações que fazemos e sonhos que planejamos e projetamos. Tomara que dure essa chama da esperança, mas que seja com pé no chão, trabalho, e não apenas um sonho, como naquele filme que tem exatamente este nome, "Foi apenas um sonho" um drama muito tenso e muito triste inclusive. Por essa razão, estamos levando "tudo a Deus em oração" como diz o hino, levando ao Criador todos os nossos projetos depositando nEle a esperança de que tudo correrá bem, amém!

A necessidade de pertencer a alguém e a algum lugar são totalmente humanas. Estou assistindo a um seriado intitulado "As casas mais extraordinárias do mundo" e todos os donos de todas as casas procuraram e acharam o lugar "perfeito" que os fisgou e por conseguinte a casa. Seria um dos meus sonhos com certeza, comprar um terreno e construir uma casa do zero, de um projeto arquitetônico qualquer. Ah... ´epreciso ter um lugar que seja seu e eu, apesar do aluguel sinto que estamos no nosso lugar, pelo menos por enquanto. E essa sensação que está sendo construída conforme construímos nossa própria relação, esse sentir é nosso, ao menos meu, e o levo pra onde for. Quero dizer, onde eu estiver posso me sentir à vontade que será o meu lar, nosso lar, meu lugar. Não tenho a necessidade de um lugar próprio e imutável, mas levo a necessidade e a sensação de pertencer ande eu vou. Acho que estou finalmente praticando o desapego: pois onde eu estiver, ali é meu lar; o que eu vestir é o que tenho que/pra usar; o que eu comer é o melhor que eu poderia ter. E agradeço a Deus todos os dias pelo teto. Por tudo e cada coisa.

Sem mais palavras para me expressar, me vou. E a batalha está só começando. Abraços!

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