Chuá, tchibum

(só porque eu gosto de música infantil)

E vamos de terapia! Faço essa terapia ocupacional, sobre a qual não tenho mesmo muita escolha, que é escrever. 

Começo a achar que meus problemas de garganta e voz, que tem se tornado recorrentes, tem parte psicológica envolvida. Essa semana tenho um novo exame local para fazer e minha garganta, já no último sábado, começou a doer, coçar, e a voz foi embora. Só sinto a falta dela quando me falta mesmo, mas o maior problema é doer a garganta, e como dói e atrapalha para comer. Tudo isso depois de ter dado duas aulas, DUAS AULAS apenas, sem o microfone, pois tinha descarregado. Estou agora dependente do microfone, mesmo! Ao menos ganhei três dias de atestado médico. Está bem difícil, bem tenso. Eu já desisti da profissão, mas não posso largar. Não posso, não agora. 

E aí começamos a tomar dipirona, ibuprofeno, predisona, pastilhas e muitas vezes, essa interação medicamentosa tem efeitos diretos no meu humor. Essa é uma das características de quem tem bipolaridade. Distimia. Autismo. E sei lá mais o que. Quem sabe um dia eu tenha um diagnóstico. 

Mandei os poemas para o concurso. Mandei meio assim, sem pensar muito, em cima da hora, nem cheguei a fazer uma revisão. Aguardando a resposta (dia 15). Agora, a inscrição para mudar de escola, mas não estou achando nenhuma que seja mais próxima. A questão agora é a distância. Olhar para tipo de aluno, se é escola de bairro, as condições de trabalho nem vale a pena, isso é luxo. 

Escolher a vida que se tem, o trabalho, o amor, tudo é luxo a que muitos não tem acesso ou direito. Estou lutando para escolher outra coisa, mas é necessário isso, lutar e esperar, lutar, lutar e lutar. 

p.s.:não passei naquele concurso.. e agora? Já que não tenho privilégios, engulo o sapo e continuo trabalhando ... bye!

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