Amava

Amava como se não houvesse mais ninguém no mundo. Como se ele não conhecesse ninguém mais, como se ele tambem a amasse, como se ele não tivesse AMIGAS q mandassem recados de saudades...amava como se ele de repente tivesse a mesma visão que ela, como se ele pudesse não ter vida própria, como se ficasse pensando nela tanto quanto ela nele. Amava como se q vida tivesse que parar e, no entanto, não se privava de outros...mesmo amando ele; como se ele não pudesse fazer o mesmo, tocar e amar outras do jeito que um dia havia tocado ela. Tocado tão superficial e profundamente...sua pele ainda sentia o calor das mãos dele, o frescor dos labios dele, o prazer do corpo dele no seu corpo ainda tão desejoso, já não tão desejável talvez...amava sem poder aceitar que talvez ele ja estivesse em outra, em outras, sem poder aceitar que a qualquer momento ele a deixasse de vez, como se não fosse mais falar que se estivesse ao lado dela nao seria para dormir...como se o msn de repente fosse sumir, como se a qualquer fatidico momento fosse encontrá-lo aos bjs com outra...amava nao podendo aceitar isso. Amava nõ podendo aceitar nada a não ser que ainda havia desejo de ambas as partes. Queria acreditar que sim, que sim. Amava acreditando que sim. Amava como se pudesse morrer por ele. Amva um amor estranho, sofredor. Amava porque podia ser q ele voltasse, como podia ser que não. Amava amando outros. Amava beijando outros para adiantar o que de repente ele já fazia. Amva porque não sabia ser de outro jeito, não sabia se desgarrar, só se agarrar. Amava por achar ser nobre amar assim. Amava porque é um mandamento. Amava, amou. Ama. Amará.

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